Imparcial é um adjetivo que é o mesmo que julgar algo ou alguém sem paixão, de forma justa, reta e neutra, ou seja, sem pender para um dos lados.
É por isso atribuído à ustiça, cujo caráter de imparcialidade deve ser predominante, para que o julgamento possa ser correto. Diz-se que o juiz deve analisar de forma fria e analítica todos os pontos apresentados sem favorecer uma das partes, caso contrário ele estará praticando uma injustiça.
Desta maneira, agir de forma imparcial é acima de tudo praticar a dignidade uma vez que, o juiz de direito ou o árbitro de uma partida de futebol irá primar pela justiça, paz e a verdade. E no caso de um árbitro desportivo, o mesmo poderá se sentir acometido por uma dúvida diante de uma jogada ou ação praticada pelos atletas de ambos os times.
Neste caso, ele poderá solicitar a presença de seus auxiliares para avaliar a situação ou mesmo pedir algum recurso eletrônico disponível, para esclarecer a questão e assim decidir corretamente.
A imparcialidade não cabe somente ao juiz, mas pode ser utilizada por qualquer pessoa que deseja escolher ou decidir pela melhor opção como, por exemplo, um líder ou supervisor de uma determinada empresa, ao analisar os trabalhos realizados por dois funcionários, com o intuito de escolher aquele que tenha sido melhor executado e não por quem foi o responsável pela obra.
A ideia da imparcialidade é muito discutida tanto no âmbito jurídico, como o jornalístico e até o cientifico uma vez que, ser imparcial implica observar direta e exclusivamente os fatos pelos fatos, sem se ater ou preocupar com os agentes envolvidos. É comum encontrar diversos teóricos defenderem opiniões de que a ideia ou conceito de imparcialidade é na verdade utópico, pois o mesmo é praticamente impossível de ser aplicado na realidade.
A impossibilidade de ser imparcial se deve, entre outros fatores, a questões emocionais que são difíceis de serem desconsideradas pelo ser humano que, mesmo dotado de grande capacidade racional não consegue se guiar somente por um campo, enquanto ignora totalmente o outro.
Nesse ínterim, um juiz por mais que busque a imparcialidade em sua análise poderá se inclinar mais para uma parte com o intuito de absolve-la ou condena-la. Por isso é comum muitos advogados orientarem seus clientes para os possíveis resultados da sentença, principalmente quando o julgamento envolve a condenação de uma parte a pagar um valor para a outra que pode ser uma indenização, como também os danos materiais ou morais.
A imparcialidade no jornalismo é a mais discutida de todas as áreas tendo em vista que a mídia e os veículos de comunicação devem se ater a transmissão fidedigna dos fatos, sem demonstrar suas preferências por uma das partes. É posto que o jornalista deva sempre ouvir os dois lados, como uma questão de direito, para que haja um posicionamento ou defesa daquele que está sendo prejudicado, denunciado ou mesmo sofrendo algum tipo de acusação.
Todavia, os meios de comunicação se aliam a partidos políticos e empresas com as quais contam com concessões e patrocínios para se manterem funcionando. E, quando há alguma notícia negativa que atinge diretamente essas parcerias é comum as mesmas não serem veiculadas ou quando são, as mesmas sofrerem alterações para que não prejudique a imagem nem do órgão jornalístico e menos ainda dos seus parceiros e patrocínios.