Sinceridade é um substantivo feminino, cuja origem etimológica reporta-se ao latim sincerĭtas e tem, como significado a qualidade de uma pessoa sincera ou ainda franqueza, lisura e lhaneza.
Utiliza-se a palavra sinceridade para definir o traço de caráter ou a personalidade de uma determinada pessoa. Quando se diz que alguém agiu com sinceridade é o mesmo que mencionar que a mesma se expressou sem ter intenção de enganar outra pessoa.
Em outras palavras, uma pessoa sincera é reconhecida como alguém que se compromete com a verdade e, consequentemente, ela emitirá opiniões ou realizará ações conforme sente e pensa diante de uma situação. É comum pessoas sinceras sentirem-se responsáveis com a verdade dos fatos independente do que se tratam e a quem se refere.
Por isso, essas pessoas geralmente são mal interpretadas por aqueles que não compartilham da mesma personalidade e acabam taxando-as de grossuras, ríspidas quando não, erroneamente de pessoas frias.
Entretanto, agir com sinceridade é falar a verdade sem manipulações psicológicas, polidez ou qualquer outro modelo de disfarce linguístico. Desta forma, é comum o emprego do termo em determinadas frases como as seguintes “Desculpe, mas eu estou sendo sincero contigo” ou quando a ação realizada é contrária “Ontem eu percebi, durante a conversa no almoço, que você faltou com a sinceridade diante do chefe”, ou seja, a pessoa em questão mentiu.
Como a mentira é considerada uma falha de traço do caráter, contrariamente, a sinceridade é vista como algo bom e perfeito uma vez que, os relatos que se reportam a Roma Antiga mencionam o fato de que os escultores que não tinham tanto prestígio em seu oficio costumavam criar esculturas em mármore dos nobres da época.
Mas acabavam deixando sempre algum tipo de defeito por menor que fosse e, para consertar as peças contavam com uma espécie de cera especial, a qual se assemelhava com a textura do mármore.
Todavia, com o tempo e o desgaste provocado pela limpeza ou condições climáticas (erosão) a cobertura do defeito era descoberta e assim chamavam aquele objeto de escultura “cum cera”. As obras de arte que eram desprovidas desses remendos eram conhecidas como “sine cera”, ou seja, eram perfeitas.
Em janeiro de 2006 estreou o quadro “O Super Sincero” dentro do jornalístico Fantástico, da Globo. O protagonista era o ator Luiz Fernando Guimarães que vivia o personagem Salgado, um homem que só falava a verdade e, por isso, acabava desconcertando as pessoas nas mais diversas situações.
O quadro foi exibido até o ano de 2010. Era dirigido por José Alvarenga e os episódios eram escritos por Fernanda Young e Alexandre Machado.