Proselitismo é um substantivo masculino da língua portuguesa que surge do francês prosélytisme que, por sua vez, vem do latim prosélytus. A origem primária da palavra, porém, é grega: προσήλυτος.
O significado de proselitismo é o esforço ou empreitada de convencimento de um ou mais indivíduos em favor de religião, doutrina, causa ou ideologia.
Pode-se dizer que o proselitismo tem como objetivo a criação de prosélitos. Prosélito é o nome dado a uma pessoa que se converteu tanto para uma nova religião, quanto para uma nova ideologia, causa, filosofia ou doutrina, mesmo que essa pessoa não houvesse interesse inicial na conversão.
Aqueles que praticam proselitismo são chamados de proselitistas e em seu repertório encontram-se práticas de persuasão que, por muitos, podem ser consideradas agressivas e antiéticas.
Proselitismo Político e Partidário
Proselitismos políticos e partidários podem ser frequentemente encontrados em campanhas eleitorais, em práticas que fogem às regras da ética e até mesmo da moral, buscando conseguir mais votos e mais pessoas para a causa defendida por aquele partido ou político.
Em geral, o proselitismo político e partidário faz uso de argumentos apelativos e sensacionalistas, que buscam manipular a mente do eleitorado, muitas vezes beirando o tipo de êxtase produzido no público durante o discurso de um ditador.
Proselitismo Religioso
O proselitismo religioso é quando líderes buscam conseguir mais fiéis para sua religião através de meios antiéticos. Um desses é utilizar o inferno como ameaça, dizendo que se a pessoa não se converter, passará a eternidade no sofrimento infernal.
A catequese praticada pela igreja católica não é considerada algo proselitista, pois entende-se que crianças e adultos que participam das aulas de catequese ou de crisma estão ali voluntariamente, buscando aprender mais sobre a Igreja e não sob coação, ameaças ou quaisquer outras técnicas proselitistas.
Proselitismo Judaico
O proselitismo, dentro do judaísmo, é uma técnica muito pouco praticada. O proselitismo era praticado na época de Jesus e anteriormente a ele, quando o povo judeu buscava converter mais pessoas, mas, com o tempo, a prática foi se perdendo.
Hoje, a conversão ao judaísmo é possível, mas é dificultada ao máximo para garantir que, aquele que se converter, esteja realmente interessado em participar da religião e seguir seus preceitos, cumprindo os 613 mandamentos, suportando perseguição e renúncia.
A religião judaica, porém, entende que não apenas os judeus serão salvos. Caso a pessoa deseje apenas a salvação de sua alma, basta que ela siga as Sete Leis de Nôach, que são: crer em Deus, não blasfemar contra o nome de Deus, não roubar, não matar, não cometer adultério, cumprir as leis dos pais e não comer um animal vivo (aqui está incluída também a regra de não ser cruel com qualquer animal).