Ilmo. é o mesmo que ilustríssimo, em documentos oficiais era muito comum que o pronome de tratamento ilustríssimo fosse abreviado como Ilmo., haviam inclusive normas que especificavam a sua utilização no âmbito oficial, contudo, o seu uso está hoje em dia totalmente desobrigado.
Em 1991, o uso do Ilmo. foi considerado desnecessário, e a norma para redação de documentos oficiais recomendou “Senhor” para a sua substituição, uma forma de tratamento mais condizente com a época atual. Assim, por exemplo, em um documento oficial, ao invés de aparecer “Ilustríssimo Senhor Deputado”, como forma de tratamento, ou “Ilmo. Senhor Deputado”, passou-se a adotar a forma simplificada “Senhor Deputado”.
Em 1991, o governo federal iniciou um trabalho de simplificação das normas para a redação de documentos oficiais, um trabalho que resultou no Manual de Redação da Presidência da República, e que estipulou a obsolescência do uso de Ilmo. Contudo, o Ilmo. continuou a ser usado em escritórios e empresas privadas e até hoje o encontramos em alguns documentos, como ofícios e comunicações empresariais.
Pronomes de Tratamento
Para documentos oficiais ou aqueles que exigem uma linguagem solene e respeitosa, existem alguns pronomes de tratamento que são usados para dar uma maior respeitabilidade para comunicações eclesiásticas, militares e governamentais. Esses pronomes de tratamento emprestam distinção e deferência ao tratamento para superiores hierárquicos; e além de Ilmo., podemos encontrar outros pronomes de tratamento, tais como:
Vossa Excelência – um pronome de tratamento utilizado em comunicações governamentais, no âmbito militar e jurídico, por exemplo, que demonstra consideração e respeito;
Vossa Eminência – utilizado em comunicações oficiais da Igreja Católica, em geral usada para se referir com distinção a cardeais;
Vossa Magnificência – pronome de tratamento mais usual nos meios acadêmicos, e geralmente usado em documentos remetidos ao reitor.