Fuleco é o nome do Mascote da Copa do Mundo da FIFA de 2014, realizada no Brasil. Tal nome foi escolhido por quase dois milhões de internautas, o que representa 48% das votações.
O termo Fuleco é a junção das palavras “futebol” e “ecologia”.
Também havia outros nomes na competição, tais como Zuleco, união entre azul e ecologia, que obteve 31% dos votos, enquanto Amijubi junção de amizade e júbilo alcançou somente 18% do total de votos. O nome foi anunciado oficialmente no ano de 2012, pelo então secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke.
Tais nomes foram elaborados por uma comissão que contava com figuras ilustres do cenário nacional, como a escritora Thalita Rebouças, o Publicitário Roberto Duailibi, a cantora Fernanda Santos, o sambista Arlindo Cruz e o ex-jogador da seleção brasileira Bebeto.
O Tatu-bola foi o animal escolhido para simbolizar o Fuleco, pois além de se encontrar em via de extinção, sua espécie só pode ser encontrada no Brasil.
O Tatu é considerado um animal endêmico, isto é, ele só é encontrado em uma determinada área ou região e faz parte da família dos Dasypodidae.
Ele possui cerca de 20 espécies que podem ser localizadas em praticamente toda América Central e América do Sul.
O Tatu-bola possui um casco que parte de sua cabeça e vai até o rabo. Quando se sente ameaçado ele se enrola, transformando-se em uma bola. Ele usa essa tática como forma de manter os seus predadores afastados, já que sua carcaça é bem dura e rígida.
É um animal mamífero que vive nos cerrados e pode ser encontrado nas savanas e nas matas mais próximas de rios e lagos. Seu nome mais específico é tatu-bola da caatinga.
O Tatu-bola foi escolhido para representar o mascote da Copa do Mundo pela Associação Caatinga, instituição que visa defender e preservar tal espécie, uma vez que sua carne é bastante apreciada pelos caçadores e sua carcaça utilizada para fazer enfeites e outros utensílios.
Outro animal que estava na disputa para se tornar o mascote da Copa era a Onça Pintada, além de um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro, o Saci Pererê.