Pranto é um substantivo masculino que tem sua origem no latim “planctu” que significa lamentação, choro, queixa ou o ato de lastimar-se. Sua forma verbal é prantear que significa lacrimejar, chorar ou choramingar.
O pranto é uma forma de se expressar, cujos sentimentos podem se tornar exacerbados, vindo à tona em forma de lágrimas, tristeza e lamentações.
Exemplos:
“Mesmo com todo o meu pranto, ele foi incapaz de me perdoar.”
“Marcela chorava aos prantos ao saber que seu noivo havia partido para sempre.”
“Ninguém é capaz de entender o pranto que agora sinto em meu coração.”
Normalmente, dizemos que uma pessoa está em prantos quando essa apresenta um choro incontido, desesperado, como se tal situação vivida e que provocou tanto sofrimento não tivesse solução.
O pranto é mais do que um simples choro, é algo bem mais profundo. É como se a alma da pessoa estivesse sendo dilacerada, arrebatada por um forte sentimento de dor emocional, muitas vezes pior do que a dor física.
Canção Pranto de Poeta
Pranto de Poeta é um samba de autoria de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito.
Vários artistas gravaram essa música, inclusive o saudoso Cartola. Veja abaixo a letra:
“Em Mangueira
Quando morre
Um poeta
Todos choram
Vivo tranquilo em Mangueira porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto em Mangueira
É tão diferente
É um pranto sem lenço
Que alegra agente
Pranto de Maria Parda
O Pranto de Maria Parda é um monólogo escrito por Gil Vicente em 1522. O monólogo é feito em forma de lamentação por uma mulata velha e bêbada.
Na realidade, o Pranto de Maria Parda é uma paródia, uma tragicomédia em forma de gracejo escrito com o objetivo de distrair, eliminar o sofrimento das pessoas por causa da forme, miséria e escravidão vivida nessa época.
O monólogo de Maria Parda demonstra o desespero dessa mulher de forma cômica, mas com um contexto social bastante forte e pertinente para a situação de escassez em que o reino se encontrava até então.