Levita, segundo a tradição bíblica, era um membro da tribo de Levi. Levi foi um dos filhos de Jacó com Lia. Jacó é um dos patriarcas do povo judeu. O povo de Israel era dividido em 12 tribos e, segundo o relato contido na Bíblia, esta foi a tribo designada por Deus para ser responsável pelas práticas religiosas dos judeus.
O povo hebreu, (futuro Israel) fugiu do regime de escravidão no Egito entre os séculos VIII e VII antes de Cristo, e após cerca de 40 anos de peregrinação no deserto, chegou à região onde hoje está localizado o Estado de Israel. Alguns estudiosos fazem a interpretação de que o período de peregrinação do povo hebreu no deserto fez com que se desenvolvesse um sentido de unidade no povo e um legítimo país viesse a surgir após a conquista de Canaã. Este novo país foi dividido entre as tribos de Israel, mas aos levitas não foi dada nenhuma terra. Os filhos de Levi foram Gerson, Merari e Coate, e os descendentes destes homens foram designados para os serviços cerimoniais quando o primeiro tabernáculo foi construído para a adoração de Deus.
Como este povo foi separado por Deus para cuidar das questões religiosas e por zelar pelas práticas religiosas, e não podiam se ocupar de outras coisas, e todas as demais tribos eram responsáveis por doar, ou dar o dízimo, para o sustento dos levitas.
O livro de Levítico é parte do Velho Testamento e fica depois de Genesis e Êxodo. O livro recebeu este nome porque boa parte dele é endereçada à tribo de Levi, com orientações muito específicas para os sacerdotes sobre práticas que deviam ser observadas pelos judeus afim de que Deus estivesse sempre presente com o povo.
Nos dias de hoje, uma interpretação do termo levita é muito utilizada por algumas igrejas evangélicas pentecostais para denominar aquelas pessoas que se ocupam das atividades religiosas na igreja. Os músicos da igreja, líderes de ministérios, os pastores e diáconos e anciãos são chamados de levitas nestas igrejas. Esta interpretação é contestada pelas igrejas evangélicas tradicionais.