Abstração é o nome que se dá a operação mental em que se isola uma noção, uma ideia, um elemento, uma construção mental qualquer, de modo que está possa ser considerada isoladamente enquanto o todo do qual esta faz parte é negligenciado.
O termo abstração pode ser usado tanto para indicar essa operação do espírito, como para indicar o resultado obtido por essa operação mental.
Num outro sentido, o substantivo feminino abstração pode ser usado com um sentido aproximado ao de distração, pois podemos dizer que alguém faz a abstração de algo quando não o leva em consideração, ou seja, por um descuido ou falta de atenção, quer dizer algo foi deixado de lado, esquecido, deixou de ser considerado.
Assim, abstração também tem o seu sentido conectado com o de ideias quiméricas, de ideias sem relação com a realidade. Se perder em abstrações é o mesmo que se perder em devaneios. Abstração pode ser, portanto, sinônimo de devaneio. Abstrato, o produto da abstração, é aquilo que não é concreto, podendo também ser entendido como aquilo que só existe como conceito, que não é nada mais do que ideia.
Temos ainda a expressão “fazer abstração de” que pode ser compreendida como não dar importância, não levar em consideração, ignorar, não dar crédito, não fazer diferença.
O Abstracionismo é uma perspectiva artística que foi e é visível especialmente na pintura, que nega a arte figurativa e busca uma forma de expressão baseada na abstração dos elementos da pintura, como as cores e as formas, sem que haja a necessidade de uma significação ou uma representação.
Os primeiros quadros considerados abstratos surgiram no século XIX, no contexto das vanguardas europeias, pintados por artistas que buscavam outras formas de expressão artística que diferissem daquelas determinadas pelo mundo acadêmico e que eram definidas a partir dos ideais renascentistas e da visão neoclássica da arte. Essas normas consideravam como arte o alto rigor técnico e a capacidade de representar a realidade de forma fidedigna ou expressiva.
Entretanto, os abstracionistas estavam interessados na pintura em si, na pintura enquanto conceito, e assim abstraindo os elementos essenciais dessa arte, começaram a pintar quadros que não tinham conexão com a realidade, mas estavam muito mais conectados aos seus instintos, anseios e sentimentos mais íntimos.
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