Surrealismo é uma palavra que vem do francês surrèalisme. A palavra francesa surrèalisme foi criado…
Abstracionismo, também conhecido como arte abstrata é o nome dado ao movimento artístico vanguardista que não representa os objetos próprios da realidade concreta exterior, mas que utiliza as relações formais cores, linhas e formas abstratas.
O movimento é fruto de uma rejeição da herança renascentista presente nas academias de arte. Por ora, a arte abstrata sempre existiu. Entretanto, utiliza-se a expressão para nomear a produção artística realizada no século XX, e que foi produzida por determinados movimentos e escolas que se encontram inseridas na arte moderna.
O Abstracionismo foi liderado pelo artista plástico russo Wassily Kandinsy (1866 – 1944) que, por meio do tudo que é abstração, buscou-se alcançar a transcendência. Ele fez analogia com a composição musical que é definida como uma arte abstrata, o silêncio para se alcançar a abstração na arte visual. Deste modo, seus quadros são os primeiros a registrar em títulos a ligação entre a composição e ritmo.
O termo Abstracionismo foi bastante empregado para se referir às escolas como futurismo. Quando o movimento, surge ele rompe de uma vez por todas com qualquer tipo de referência concreta as obras.
Observa-se que há uma espécie de criação de certa realidade paralela ou um universo abstrato autônomo em que as linhas, cores e formas não são exatamente aquilo que se vê. Tal ideia é mais bem sintetizada na frase do próprio Kandinksy “ao criar uma obra de arte é criar um mundo”.
O Abstracionismo exerceu grande influência entre os artistas do século XX e XXI, já que envolve dentro do conceito de arte abstrata outras importantes correntes artísticas, como é o caso do Neo Dadaísmo, Surrealismo e Expressionismo.
Os artistas que mais se destacam neste movimento são os seguintes:
O Abstracionismo no Brasil teve excelentes artistas como seus representantes. Considera-se como o seu precursor no país o artista japonês Manabu Mabe (1924 – 1997) que se radicou em São Paulo.
Ele foi seguido por outros importantes artistas como Tomie Ohtake (1913 – 2015), o pernambucano Cicero Dias (1907 – 2003), o cearense Antônio Bandeira (1922 – 1967), o italiano Alfredo Volpi (1896 – 1988), o potiguar Abraham Palatnik, o carioca Ivan Serpa (1923 – 1973), o paulista Loio-Pérsio (1927 -2004), o paulista Luiz Sacilotto (1924 – 2003), o mineiro Willys de Castro (1926 – 1988), a carioca Lygia Clark (1920 -1988) e o italiano Waldemar Cordeiro (1925 – 1973).
As principais características presentes nas obras abstracionistas são as seguintes:
O movimento abstracionista surgiu como uma contraposição à noção de arte e beleza, bastante presente na época do Renascimento. O talento do artista é medido pela sua capacidade de reproduzir com a maior verdade possível o mundo à sua volta, proporcionando uma nova perspectiva.
Existem estudiosos que afirmam que a popularização da fotografia no final do século XIX acabou contribuindo para que a arte abstrata mostrasse que a arte não precisava mais atuar como uma imitação do mundo.
Durante o impressionismo ocorrido entre o final do século XIX e começo do século XX, os artistas buscavam uma representação do universo com olhares diferentes. Entretanto, os impressionistas se preocupavam bastante com a luminosidade, o que se sobressaia a perfeita impressão dos objetos ou mesmo das pessoas representadas.
Já no começo do século XX, dois estilos começam se despontar com intuito de quebrar a ideia de imitação da natureza possibilitando assim o avanço e consolidação da arte. São eles: o Fauvismo do artista francês Henri Matisse (1869 – 1954), que se dedicava a simplificação das formas e um estudo de cores mais apurado; e o Dadaísmo do pintor espanhol Pablo Picasso (1881 – 1973) que fazia a decomposição da perspectiva de cenas com o emprego das figuras geométricas que representam os elementos da natureza.
Também conhecido como Abstracionismo Expressivo ou Lírico é uma vertente do Abstracionismo que procura transmitir os sentimentos e emoções por meio da arte. Trabalha-se mais a subjetividade com a tradução nas obras de forte carga emocional através do emprego de cores e interpretações livres de formas quase por um instinto. Este movimento teve como seu maior expoente o artista russo Wassily Kandinsky.
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