Bipolaridade ou transtorno bipolar é uma disfunção mental que faz com que algumas pessoas passem por algumas oscilações de humor durante determinados períodos de sua vida.
Sua origem remete à Grécia Antiga, mas só veio a ser estudada a partir do final do século XIX, por um psiquiatra chamado Emil Kraepelin.
As pessoas que sofrem de transtorno bipolar, ora apresentam grande euforia, ora se encontram irritadas e depressivas, sem causa aparente para ambas as situações.
Geralmente, quando o transtorno não é tratado, a pessoa pode apresentar quadros bem complicados da doença, que muitas vezes duram de três a seis meses.
Ainda não se sabe o que causa o transtorno bipolar. Acredita-se que fatores genéticos podem influenciar no aparecimento da doença em algumas pessoas. Já outros estudos mostram que a causa também pode ser alguma alteração em determinadas partes do cérebro.
O transtorno bipolar pode ser classificado em dois tipos, a saber:
- Tipo 1: Esse tipo de transtorno bipolar, antigamente conhecido como depressão maníaca, pode afetar até 1% das pessoas. Geralmente, indivíduos que sofrem de transtorno do tipo 1 tendem a passar por alguns episódios de mania e depressão mais intensas. Os pacientes podem apresentar quadros bastante graves, com pensamentos suicidas, necessitando, muitas vezes, de internação para realizar tratamentos psiquiátricos.
- Tipo 2: O transtorno bipolar tipo 2 costuma ser mais leve, sem episódios maníacos, apenas estágios de energia mais elevada com comportamento mais impulsivo. Pode haver alternância entre fases depressivas e estágios mais fracos de euforia, mas nada que chegue a afetar o dia a dia do indivíduo.
Há também o chamado transtorno ciclotímico, que se refere a um tipo de transtorno bipolar bem menos grave do que os dois tipos acima citados. Na ciclotimia, as oscilações de humor são bem mais leves, mas com quadros alternados de hipomania e depressão brandas. Tal distúrbio, também, não chega a afetar a vida da pessoa de forma significativa.
Segundo os psiquiatras, a bipolaridade não tem cura, mas é um transtorno que pode ser controlado por meio de medicações, tratamentos psicoterápicos e eliminação do uso de elementos psicoativos que, na maioria das vezes, colaboram com o agravamento do transtorno.