Bugado é uma palavra cujo significado é “com defeito, erro”.
É uma expressão muito utilizada no âmbito da informática para se referir que a máquina (computadores) está com mau funcionamento devido a alguma falha operacional ou mesmo problemas no hardware ou software.
“Estar bugado” é também uma expressão usada para designar um problema na lógica de um programa, como erros no código fonte, problemas no sistema operacional, entre outros. Essa falha pode ocasionar complicações repentinas ou indesejadas.
Origem da expressão bugado
Bugado é um termo que possui origem na palavra bug, que pode significar (de maneira geral) “inseto” ou também “defeito” ou “falha” como gíria americana.
Há atribuições que o termo “bug” surgiu por em 1946, durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, o primeiro computador foi criado (Eletronic Numeral Integrator Analyzer and Computer – ENIAC). Insetos foram atraídos para o interior da máquina (que por sinal era enorme) em função da luminosidade oriúndas das válvulas. Os insetos provocaram a queima de certos componentes, como as placas e resultando na falha dos programas.
Thomas Edison, famoso gênio inglês, também teve responsabilidade em difundir a expressão “bug”. Em 1878, alguns insetos causaram erros de leitura em seu fonógrafo.
Uma origem equivocada por muitas pessoas atribui a palavra “bug” para uma mariposa que ficou presa nos contatos do relé do computador Mark II, em 1945, na cidade de Harvard. O inseto fez com que a máquina parasse de trabalhar.
Bug do milênio
Bug do milênio (ou Bug Y2K) é um termo utilizado para um fato que ocorreu antes da virada do milênio, de 1999 para 2000.
O pânico generalizado aconteceu pois pensava-se que os sistemas informatizados entrariam em pane, já que naquela época as datas eram guardadas e interpretadas pelos dois últimos dígitos, ou seja, 1985 era somente “85”. Temia-se que o sistema confundiria o ano de 2000 com o ano de 1900 e isso levaria a algumas consequências ruins, como, por exemplo, que clientes bancários teriam suas aplicações negativas.
A mobilização resultou em um crescimento do segmento de mercado, já que muitos programadores foram chamados para analisar os antigos sistemas, além de renovarem os recursos de informática.
Felizmente, o “fim do mundo” não chegou – foi algo totalmente inofensivo.