Ceticismo ou cepticismo é um termo originário da Grécia que significa exame. Ceticismo é qualquer atitude de questionar, é um estado de dúvida, de quem é descrente e tem a necessidade de interrogar para compreender e conhecer fatos e opiniões.
A corrente dessa doutrina argumenta que nada é absoluto. Que tudo pode sofrer mudanças e que é necessário constantemente questionar os fatos.
O ceticismo foi desenvolvido por Pirro, um pintor que de início se descobriu filósofo. Ele fundou a escola Cética Filosófica que o deixou conhecido, apesar de não ter deixado nenhum registro filosófico. Após sua morte, seu discípulo Tímon deu continuidade a sua filosofia, no entanto, a escola passou por um momento de decadência, voltando a se reestruturar somete com Enesidemo e desde então vários outros nomes surgiram.
Pirro defende a ideia de que o homem não possui competência suficiente para alcançar a total certeza de tudo sobre um fato ou um conhecimento específico.
Dentro da filosofia, o ceticismo acredita que não há nenhuma certeza a respeito daquilo que é verdadeiro. Que não há verdade absoluta. E que os questionamentos devem existir em tudo o que está relacionado aos fenômenos metafísicos religiosos e dogmáticos.
Ceticismo Religioso é a dúvida das crenças religiosas. Questiona tudo que é relacionado com as crenças e com as tradições religiosas. Não acredita cegamente naquilo que é pregado pela religião.
O ceticismo sofreu uma divisão em ceticismo filosófico e ceticismo científico.
O ceticismo filosófico é o que teve origem com Pirro na escola cética. Seus discípulos alegam que não é admissível ter o conhecimento absoluto.
No ceticismo filosófico foram adotados métodos sem caráter científico para defender seus conhecimentos. Dessa forma, o ceticismo filosófico ficou destinado a avaliar criticamente o conhecimento e a percepção sobre o que é verdadeiro.
O ceticismo Científico possui ligação com o ceticismo filosófico, pois foi a partir dele que se deu sua origem. Porém, essa vertente é justamente para separar aqueles que não concordam com a filosofia proposta pelo ceticismo filosófico.
O ceticismo científico é chamado de contemporâneo, pois se baseia na avaliação crítica e nos métodos científicos para evidenciar a veracidade das coisas.
Existem dois grupos que estão entre os céticos: São os desenganadores que são aqueles que se dedicam a combater o charlatanismo. Esse grupo levanta questionamentos sobre as práticas usadas pelos charlatões e buscam explicações.
E os pseudocéticos que são aqueles que não querem questionar e nem buscar explicações, simplesmente não acreditam e partem para a negação.
Ceticismo e dogmatismo são termos que possuem significados contrários. Dogmatismo é a tendência em acreditar em algo como verdade absoluta e indiscutível. São crenças arraigadas e inquestionáveis.
Ceticismo Absoluto e Ceticismo Relativo
Absoluto e relativo estão relacionados com certo grau de intensidade. Como a própria palavra diz, o ceticismo absoluto é o que não é possível conhecer a verdade e dessa forma tudo é visto como uma ilusão.
O ceticismo relativo é o que se apresenta de forma condicional, nega apenas uma parte relativa ao conhecimento integral, porém aceita a possibilidade de algum conhecimento.
Ceticismo aberto é um modelo de educação que busca educar o público de maneira a incentivar ao que é cético e a avaliação critica.