Chacina é um substantivo feminino e flexão do verbo chacinar (na 2ª pessoa do singular do Imperativo Afirmativo e 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo). O termo vem do Latim siccina, que quer dizer “preparado através da secagem”.
O significado de Chacina se refere ao ato de matar muitas pessoas ao mesmo tempo, isto é, é um massacre, um assassinato coletivo. A chacina é um assassinato impiedoso e desumano, que se caracteriza pela revolta que causa na sociedade que também se comove e teme pela situação.
É claro que o significado original do termo chacina – tal como a própria etimologia deste – está relacionado ao ato de abater e esquartejar suínos e bovinos, de modo que sua carne seja separada em postas para “curar” e “salgar”. A chacina, neste caso, também era uma ação violenta, já que o animal era desmembrado e cortado em vários pedaços.
Por isso, a matança de de forma bárbara lembrava o modo sanguinário do abate destes animais. Foi a partir disso que o termo chacina começou a ser usado para qualificar este tipo de assassinato em massa.
Chacina é sinônimo das palavras:
- Carnificina,
- Fuzilamento,
- Hecatombe,
- Massacre,
- Matança,
- Morticínio.
A chacina mais recente no Brasil aconteceu em janeiro de 2017 em Manaus, que vitimou 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim. Os responsáveis pela chacina, próprios presos integrantes da facção criminosa Família do Norte (FDN), não destruíram os equipamentos de segurança, permitindo que a ação fosse filmada pelas câmeras, para que as autoridades assistissem ao vivo.
Chacina da Candelária
Foi um episódio criminoso que ocorreu no Brasil em julho de 1993. O país ficou chocado com a notícia de que oito adolescentes desabrigados foram assassinados (outras dezenas ficaram feridas) por policiais militares perto da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.
Os jovens assassinados permaneciam entre as idades de 11 a 19 anos.
Chacina do Carandiru
Conhecida também como massacre do Carandiru ou Casa de Detenção de São Paulo, foi uma situação que exigiu intervenção da polícia militar por conta de uma rebelião de presos em outubro de 1992.
A resposta policial acabou matando 111 detentos.
Muitos que sobreviveram afirmam que o número total de vítimas ultrapassa o divulgado.
A Casa de Detenção teve sua inauguração em 1956, podendo abrigar inicialmente 3250 presos. Com o tempo, passou a ter uma capacidade de mais de 6 mil. O presídio, após todo esse caos, foi desativado em 2002 – a área foi reutilizada para o Parque da Juventude.