Cosmologia é um substantivo feminino. O termo se origina a partir do Grego kosmós, que significa “ordem, organização, disciplina” (posteriormente ganhando a definição de “a ordem do Universo” ou “Universo) mais logia, que quer dizer “estudo, tratado”.
O significado de Cosmologia descreve a ciência que procura estudar as leis gerais que regem o Universo, isto é, um ramo da Astronomia que tem como objetivo estudar a evolução, a origem, a composição e a estrutura do Universo – da totalidade do espaço.
A Cosmologia tenta compreender as questões filosóficas e científicas dos seres humanos sobre o Universo como um todo. A Cosmologia, portanto, tenta responder aquelas famosas e antigas questões que os humanos sempre fizeram: qual é o tamanho do universo? O que existia antes do surgimento dele? Qual é o tamanho do universo? Esses são apenas exemplos.
Como ciência, a Cosmologia se relaciona como uma disciplina que tem associação direta com a Astronomia – como comentado anteriormente. Ambas são áreas de conhecimento em que há o estudo das estruturas do universo, além da origem e sua evolução, respectivamente falando.
No começo, a Cosmologia era uma parte da Filosofia, com o intuito de procurar explicações para a origem e transformação da natureza por meio da lógica. Nesse caso, a cosmologia serve como um meio de desmitificar a ideia de que a origem do universo é derivada do poder de deuses. Tal período ficou conhecido como Período Cosmológico (Pré-socrático, como também é chamado).
Dois grandes princípios formam a base da Cosmologia: a teoria da relatividade de Albert Einstein e a teoria inflacionária:
- Teoria da relatividade: leva em conta a formação de uma única dimensão entre o espaço e o tempo, onde este último está em função do universo que determina os seus movimentos,
- Teoria inflacionária: afirma que o universo foi criado a partir do Big Bang e teve expansão de sua matéria como consequência.
É importante frisar que há dois modelos principais dentro da cosmologia:
- Modelo padrão: que afirma que o Universo possui cerca de 13,7 bilhões de anos, mantendo-se sempre em constante expansão.
Para esse modelo, o universo possui as mesmas características em quaisquer e diferentes direções, classificando-o assim como homogêneo e isotrópico. Ainda, segundo esse padrão, a composição do universo estaria em aproximadamente 74% de energia escura, 22% de matéria escura e os 4% restantes de matéria comum (que são as poeiras, estrelas, gases, etc.).
- Modelo alternativo: é conhecido como “constante cosmológica”, pois funciona como uma série de opções que explicam a energia escura.
Essa constante teve sua ideia proposta pelo próprio Einstein como forma de compreender o funcionamento de um universo estacionário, isto é, que não estaria em expansão.
Atualmente, o estudo da Cosmologia é baseado pelos aceleradores de partículas. Com eles, há possibilidade de reproduzir o nível de energia que o universo possuía em sua origem e fazer os estudos sobre sua evolução e desenvolvimento posteriores. Os acelerados de partículas têm capacidade de revelar a matéria e energia escuras.
Enquanto que a cosmologia faz análise do universo como um todo, a astrofísica trata das propriedades e estruturas de objetos celestes.
Cosmogonia e Cosmologia
A Cosmologia, como explicado, tenta analisar a realidade por meio de teorias e conceitos, fundamentando-se a partir de uma perspectiva científica.
No entanto, outras cosmologias têm visões diferentes, como é o caso da cosmogonia, que tem como pensamento a tentativa de explicar a realidade através dos mitos, ou seja, por meio de explicações míticas da origem do universo, como as cosmologias chinesas, hindus, entre outras.
A Cosmogonia também pode abraçar teorias e conceitos científicos sobre a origem do universo, porém há aceitação de teorias religiosas e mitológicas – ao contrário da cosmologia que só aceita o que tem base na ciência e na lógica.