Dinda é o substantivo feminino que dá nome à madrinha de batismo e essa é uma palavra informal, que também aparece no diminutivo “dindinha”.
No catolicismo, o novo membro da família que nasce é batizado e nesse momento o bebê fica sob a presença de dois padrinhos e de duas madrinhas, e estas últimas são carinhosamente chamadas de dindas.
As madrinhas são escolhidas pelos pais e são consideradas, além de testemunhas do batismo, testemunhas também para Deus. A partir do batismo, as madrinhas são confiadas a cuidar e dar amor ao seu afilhado ou afilhada durante toda a sua vida.
A palavra dinda tem origem no latim “mater”, que significa “mãe”, e a madrinha também é considerada uma segunda mãe da criança, já que geralmente ela contribui com sua educação, ajuda a dar apoio moral e até apoio financeiro quando necessário, pode cuidar da criança caso os pais precisem se ausentar, e por causa desses motivos, ambas as partes acabam criando laços fortes de carinho.
Esses cuidados da dinda remetem às histórias das “fadas madrinhas” popularizadas pela Disney, onde elas possuem poderes mágicos para cuidar, dar aquilo que os pais não podem dar e ajudar na realização dos sonhos.
“Casa da Dinda” é o nome de uma mansão pertencente à família Collor de Mello, que foi escolhida como moradia oficial por Fernando Collor de Mello, quando ainda era presidente do Brasil. A mansão recebeu esse nome em homenagem à avó de Leda Collor, mãe do Fernando Collor.