Distanásia é um substantivo feminino. O termo é uma junção do Grego dis-, que significa “perturbação, dificuldade”, mais thanatos, que quer dizer “morte”.
O significado de Distanásia aborda o ato de prolongar o processo (dia) da morte, o que faz com que prorrogue-se o sofrimento e a dor da pessoa.
Ou seja, a distanásia é o prolongamento artificial do dia da morte, que designa o desejo de recuperação do doente a todo custo, isto é, são realizados diversos tratamentos extraordinários para ainda manter o enfermo vivo.
Entretanto, esta é uma atitude considerada inútil e fútil, pois não traz benefícios para a pessoa que está em estado terminal. Embora o desejo que ela melhore seja genuíno, a “ajuda” acaba prolongando a agonia, o sofrimento e a dor.
Assim, a distanásia não visa prolongar a vida, mas sim o adiamento da morte por métodos que não trarão qualquer sucesso. A distanásia também pode ser chamada de obstinação terapêutica, acaba não trazendo o prolongamento da vida com qualidade, trazendo somente as consequências negativas para o doente.
A distanásia, a eutanásia e a ortotanásia são três conceitos muito discutidos e que ocasionam muitas discussões e opiniões.
Enquanto a distanásia é definida como a forma de adiar a morte de um determinado paciente, que já está em estado terminal, a todo custo, de maneira que ele acabe sofrendo por conta disso, a eutanásia e a ortotanásia trazem outras ideias relacionadas à morte.
A eutanásia é uma ação proibida no Brasil, pois não há previsão legal no ordenamento jurídico do país. Esta é considerada a morte provocada por sentimento de piedade para com a pessoa que sofre – é o ato médico de diminuir o tempo de vida de um doente, para que se alivie ou evite o sofrimento, já que não há qualquer esperança de cura.
O termo eutanásia vem do Grego euthanasia, que significa “morte fácil ou feliz”.
A ortotanásia, por outro lado, indica a possibilidade de morrer através do seu processo natural, isto é, deixa-lo morrer sem qualquer intervenção. É a morte onde o doente, já em seu processo natural de morte, não fará uso de qualquer equipamento que intervenha.
A ortotanásia, portanto, é entendida como a atitude de manter o processo natural do morrer. Somente o médico pode realizar este ato, não sendo obrigado a prolongar a vida do doente contra a vontade deste e não podendo também aprazar a sua dor.
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