Dracma é o nome como era conhecido a moeda que foi utilizada na Grécia desde a antiguidade até o ano de 2002, quando foi substituída pelo Euro. Durante o período helenístico (323 a.C. à 146 a.C) dracma também foi o nome da moeda de alguns reinos do Oriente Médio. Pelo grande período de tempo que permaneceu em uso, a dracma é considerada a unidade monetária que mais perdurou na história.
Dracma também é uma unidade de medida de peso utilizada até hoje em alguns países e equivale a 1.772 gramas. A dracma foi muito utilizada para calcular o peso de metais e peças preciosas. Pode ser também compreendida no âmbito da métrica como a oitava parte da onça, equivalendo a 28,691 gramas. Contudo, é uma medida em desuso.
Dracma Perdida
A dracma também é popular nos meios cristãos devido à famosa parábola da “dracma perdida” encontrada no capítulo 15 do livro de Lucas, versículos de 8 a 10.
Na parábola, Jesus pergunta: se uma mulher que tem 10 dracmas, ao perder uma, não se empenharia com todos os seus esforços por encontrar a dracma? Depois, Jesus afirma que essa mulher, ao achar a dracma, ficará feliz e tratará de comemorar com suas amigas e vizinhas.
Como muitas parábolas de Jesus, esta também é um tanto obscura e recebeu ao longo dos anos diversas interpretações. Contudo, de uma forma geral, podemos compreender que Jesus compara a mulher com alguém que perdeu algo de valor para si, e que não há problema nenhum em se empenhar em correr atrás daquilo que ficou pra trás e que não há mal em se alegrar e comemorar com as pessoas próximas quando se acha o que estava perdido.
Como a parábola permite muitas interpretações, esse algo perdido pode ser a fé, a esperança, o amor, o entendimento, e o que cada um identificar como algo que vale a pena recuperar.