Ecologia é um substantivo feminino que se origina de dois termos da língua grega: oikos, que significa “casa” e logos, que significa “estudo” ou “ciência”.
O significado de Ecologia pode ser descrito como a ciência que estuda as relações entre os seres vivos com o meio ambiente onde vivem, assim como a influência e a interação que cada ser vivo exerce sobre o outro, e claro, com o meio ambiente.
Atribui-se a criação do termo a Ernst Haeckel (artista, biólogo, filósofo, médico, naturalista e professor alemão) que viveu entre os anos de 1834 a 1919. Haeckel foi um discípulo de Charles Darwin – acompanhou os estudos sobre a evolução das espécies e a palavra foi desenvolvida quando estava pesquisando sobre o assunto. Haeckel se referiu à ecologia como sendo a “casa dos seres vivos” (no caso, a casa seria, obviamente, a Terra).
De início, a palavra era usada somente no âmbito científico, mas popularizou-se nos anos 60, por causa dos movimentos ambientalistas. Atualmente, o termo é fortemente expressado nas mídias e se torna uma questão preocupante para os governos do planeta, sem contar da própria população que nota a necessidade de manter e cuidar do meio ambiente.
A ecologia está dividida em alguns ramos de estudo e pesquisa. São eles:
A ecologia tem como estudo os processos, as dinâmicas e as interações entre os seres vivos de um ecossistema.
Essas interações (interações ecológicas) possuem aspectos que beneficiam ambos os seres vivos (categoria harmônica) ou que prejudicam um deles (categoria desarmônica), que ocorrem entre os seres de uma mesma espécie (intraespecíficas) ou entre espécies diferentes (interespecíficas).
As colônias podem ser conceituadas como os agrupamentos de indivíduos da mesma espécie – que trazem vantagens para todo o grupo graças a sua união anatômica. Dependendo do tipo de espécie, pode existir divisão de trabalho.
As sociedades possuem os organismos de uma mesma espécie, mas não vivem unidos anatomicamente como na explicação das colônias. Contudo, as sociedades possuem um grau de cooperação, comunicação e divisão organizada de trabalho. Exemplos de sociedades intraespecíficas harmônicas são as abelhas, espécie humana, vespas, cupins, entre outros.
As relações ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie, mas que há sempre prejuízo para algum dos lados. Essa é uma relação de grande importância para a ecologia, já que esta tem como função direta o estabelecimento do equilíbrio nos ecossistemas, assim como o controle das populações que coabitam.
As relações intraespecíficas desarmônicas conhecidas são o canibalismo (tipo de predação que acontece entre indivíduos da mesma espécie, isto é, tanto o predador como a presa são da mesma espécie – exemplos são: louva-a-deus e a viúva negra fêmea) e a competição intraespecífica (tipo de relação onde ocorrem lutas entre os indivíduos da mesma espécie por variados fatores, como, por exemplo, parceiro reprodutivo, domínio de território, entre outros – exemplos são: coelhos e galináceos).
Pode-se apontar como relações interespecíficas harmônicas:
– Protocooperação: chamado também de cooperação ou mutualismo facultativo – acontece quando espécies diferentes cooperam e se beneficiam, mas conseguem viver isoladamente, sem qualquer dependência. Exemplo é a relação entre o jacaré e o pássaro-palito.
– Mutualismo: chamado também de mutualismo obrigatório – relação que há cooperação e benefícios, mas a convivência é impossível se viverem separados, pois a dependência é absurdamente grande. Um exemplo é a interação entre fungos e algas.
– Inquilinismo: uma espécie (o inquilino) procura abrigo ou se fixa em outro organismo (o hospedeiro). Exemplo são as plantas epífitas.
– Comensalismo: relação que há benefícios através dos restos alimentares do outro – sem prejuízos. Exemplo clássico é a relação entre leões e hienas.
Algumas relações interespecíficas desarmônicas são:
– Competição interespecífica: duas espécies diferentes, vivendo em uma mesma comunidade, disputam os mesmos recursos do ambiente. Exemplo: corujas, gaviões e cobras que se alimentam dos pequenos roedores.
– Parasitismo: uma espécie (o parasita) se alimenta à custa de outra espécie (a hospedeira). Exemplo: relação entre vermes e o ser humano.
– Predação: uma espécie (o predador) mata a outra espécie (presa) para se alimentar. Exemplo: carnívoros e herbívoros.
– Amensalismo: uma das espécies dificulta o crescimento ou mesmo a reprodução da outra espécie. Exemplo é a maré vermelha.
– Herbivoria: uma espécie (animal herbívoro) mata as partes vivas de uma planta para se alimentar.
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