Empírico é um adjetivo que varia do substantivo masculino empirismo que é um método de conhecimento e aprendizado baseado em experiências vividas e na observação de coisas. O conhecimento empírico difere do conhecimento cientifico uma vez que, baseia-se no fato e aquisição de experiências que se acumulam durante toda a vida e assim forma um conjunto de saberes.
O conhecimento empírico é também conhecido como senso comum, que é realizado com qualquer pessoa de forma imediata e por vezes sensorial. Dispensa assim os métodos científicos tradicionais de análises e testes para concluir racionalmente do que se trata tal objeto e conhecimento.
Empírico é uma tradução e transmissão de saber baseado na experiência individual ou de várias pessoas que foram submetidas a um determinado acontecimento. Como exemplo, pode-se citar a fabricação e utilização de remédios caseiros oriundos de curandeiros, cujo conhecimento, sem nenhuma base científica, é transmitido de geração para geração.
Estes remédios naturais consistem na combinação de elementos que são benefícios para a cura de determinados males. É comum em feiras populares encontrar os famosos remédios de raízes ou as garrafadas que são indicadas para várias situações e que são procuradas por diversas pessoas que dizem serem eficazes, embora desconheçam as suas propriedades medicinais.
Como antônimo de empírico tem-se as seguintes palavras: impreciso, incredulidade, lógica, científico, dúvida, método científico, preciso, rigoroso, teórico e exato.
O empirismo é considerado na ciência como o ponto de partida para a investigação. Para tanto, coleta o saber popular do senso comum e submete o objeto de estudo a testes, análises e reflexões para investigar a verdade. Do mesmo modo, elementos como a intuição, revelação e raciocínio são submetidos a diversas experiências.
O empirismo contribuiu fortemente para o conhecimento humano, pois serviu de base para a fundamentação da metodologia científica, tendo em vista que o homem busca, a cada dia, obter maiores resultados práticos e o domínio da natureza.
O Empirismo foi formulado pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704), o qual defendia a corrente de pensamento da Tábula Rasa onde as pessoas nascem como uma espécie de folha em branco, ou seja, não possuem conhecimentos inatos, mas que os adquirem, de forma limitada, através de experiências vivenciadas, cuja aprendizagem é feita através de muitas tentativas e erros.
Outro filósofo que se destaca no empirismo é o escocês David Hume (1711-1776) o conhecimento humano é dado por meio de duas vias, a saber: a relação de ideias e a relação de fatos.
Para o filósofo, as impressões são, na verdade, percepções mais fortes e vivas do que as ideias, as quais são consequentemente menos vivas e fracas. Em outras palavras, o conhecimento das ideias pode ser dado de acordo com a análise lógica das proposições, enquanto o conhecimento de fatos é dado pela submissão à experiência imediata, onde é possível determinar a verdade e a falsidade.
Além desses dois filósofos, existem outros que são estudados e associados ao empirismo como é o caso de Aristóteles, são Tomás de Aquino, Francis Bacon, George Berkeley, Thomas Hobbes e John Stuart Mill.
Também conhecido como Teoria Empírico-Experimental ou Teoria da Persuasão, o empirismo experimental busca uma forma imediata e mecânica entre o estímulo e resposta. Desenvolvida a partir da década de 1940, apresenta alguns aspectos importantes como se segue:
O foco da teoria é a mensagem e o seu destinatário;
A mensagem, com orientação sociológica, deverá se adequar as características do grupo em que deseja realizar a persuasão;
As mensagens podem ser influenciadas por intervenções de cunho psicológico no público alvo;
E, por fim, estuda e analisa os fatores que são determinantes para o sucesso e o insucesso do chamado processo comunicativo, o qual é baseado na mensagem e sua audiência.
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