Empirismo é um substantivo masculino. Sua origem não é bem clara: o termo pode ter surgido do latim – com empiria (que significa experiência) e –ismo (sufixo que determina vários significados, mas nesse caso determina uma corrente filosófica) – ou do grego com a palavra (ao ser traduzida para o latim) significando também experiência ou termo para nomear médicos habilidosos e com conhecimentos de experiências práticas.
O significado de Empirismo está relacionado ao movimento filosófico que defende que são as experiências que formam ideias, ou seja, essa doutrina considera as experiências como únicas – e são elas as responsáveis pela formação de conceitos, ideias e conhecimentos que hoje existem no mundo.
O principal e mais famoso teórico do empirismo foi John Locke (1632-1704), filósofo que abordava que a mente humana era uma folha em branco (limpa), isto é, que nada se conhecia, ou como ele chamava uma “tabula rasa”.
Assim, o ser humano utiliza as sensações (os sentidos) para levar informações para o cérebro: ouvindo, enxergando, toando, saboreando e cheirando. A sensação vai levar à reflexão, criando as ideias e a percepção do mundo.
As ideias ligadas ao empirismo também foram defendidas por outros filósofos: Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Stuart Mill, George Berkeley e David Hume são alguns exemplos.
Os dois últimos autores têm teorias interessantes:
O empirismo é uma teoria epistemológica, onde todo o conhecimento é adquirido através da experiência, das percepções – o conhecimento é uma consequência dos sentidos, onde objetivos e significados não importam.
Em suma, o empirismo vê a experiência como a origem, limites e dá valor ao conhecimento. Essa doutrina também descarta qualquer outra forma não científica de formação de conhecimento, tais como as lendas, fé e intuição.
Nos dias de hoje, o empirismo lógico é chamado de neopositivismo.
Enquanto que o empirismo tem como processo de conhecimento através das experiências (e suas tentativas e erros), o racionalismo vê a aquisição do conhecimento através do bom uso da razão (e não dos sentidos, como o empirismo defende).
O racionalismo acredita que o uso dos sentidos está errado, já que o que se vê ou ouve pode ser um engano, uma mentira.
Assim, o empirismo e o racionalismo são correntes filosóficas totalmente opostas.
Assim como no racionalismo, o Iluminismo mobilizava o poder da razão, o que também era o contrário do empirismo.
O Iluminismo foi um movimento cultural do século XVIII, na Europa. O período também chamado de “Época das Luzes” tinha como objetivo reformar a sociedade, transformar a estrutura social e reparar o conhecimento prévio. O iluminismo era contra a intolerância e abusos que eram praticados pela Igreja e pelo Estado.
O Criticismo é mais uma corrente filosófica contrária ao empirismo.
Essa doutrina, criada por Immanuel Kant, tinha a razão como item imprescindível para alcançar o conhecimento.
Kant defendia que a informação era captada pelos sentidos, contudo essa mesma informação iria ser moldada pela razão.
O Inatismo também é uma corrente filosófica com pensamentos opostos ao do empirismo.
Para o Inatismo, o conhecimento é algo inato ao ser humano: certos conhecimentos já fazem parte dos indivíduos desde o nascimento. É claro que, durante o restante da vida, cada pessoa deve desenvolver os conhecimentos existentes através de estímulos.
Ainda de acordo com o Inatismo, o conhecimento era hereditário – ou seja, seria transmitido de geração para geração.
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