Fascismo é um regime político autoritário com o objetivo de organizar a nação regulamentando todos os aspectos da vida pública e privada, onde a população é vigiada e os cidadãos não têm participação alguma na tomada de decisão do Estado.
Entre as características dos movimentos fascistas está a veneração do Estado, que geralmente fica sob o poder de uma única pessoa, um líder forte que inspira devoção. O fascismo também acredita que existam raças superiores e que as raças consideradas inferiores devem ser exterminadas e esse regime político utiliza a guerra e o imperialismo como formas de crescimento.
Os primeiros movimentos fascistas surgiram na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), baseado em uma ideologia de direita que era oposta ao comunismo, ao socialismo e à democracia liberal.
A palavra fascismo tem origem no latim “fasces“, um feixe de varas amarradas em volta de um machado, usado para decapitar cidadãos desobedientes na República Romana.
Ficou conhecido como um símbolo que significa “a força pela união”, já que o feixe é difícil de quebrar. Esse símbolo foi adotado por Benito Mussolini para o seu partido, cujos seguidores passaram a se autodenominar fascistas. Mussolini (1883-1945) foi um político da Itália, líder do Partido Nacional Fascista e um dos criadores do fascismo.
O fascismo geralmente é relacionado ao nazismo, ideologia de extrema-direita do Partido Nazista, ao passo que o nazismo é uma variante radical do fascismo.
O nazismo foi construído com base em ideias pangermânicas, que foi um movimento político do século XIX que defendia a união dos povos germânicos da Europa central. E entre suas características estão o antissemitismo, que é um preconceito extremo contra os judeus considerando-os inferiores e negando que eles participem da mesma nação e o conceito da raça ariana, que são povos europeus de etnia branco-caucasiana e sobre isso se tinha a ideia de superioridade da raça e oposição à miscigenação.