A identidade surgiu partir do momento em que a humanidade começou a se organizar em forma de sociedades e nações distintas, porém complexas, surgiu uma inevitável necessidade de classificar os seres que compõem determinado grupo de maneira rápida e eficaz.
Para esse fim, foi criado uma série de caracteres particulares que identificam uma pessoa. Isso significa que todas as informações básicas que classificam o indivíduo são computadas, desde o nome, data de nascimento, impressão digital, etc. Isso é o que se classifica como identidade, ou qualidade de idêntico.
Para confirmar a identidade de uma pessoa em território nacional, cada país estabelece para seus cidadãos um documento especial com os dados necessários para essa identificação. O Registro Geral (RG) é o nome desse documento que pode ser adquirido em qualquer idade.
Sendo assim, podemos definir o que é identidade: conjunto de dados que classificam e identificam o cidadão.
Falsificação
Ao longo dos anos, por vezes as pessoas sentiram a necessidade de, talvez por algum motivo pessoal ou para escapar de alguma punição da lei, criar uma identidade falsa para si.
O significado de identidade falsa é quando uma pessoa cria para si informações de identificação que não correspondem aos seus verdadeiros dados.
Podemos ver isso com frequência na internet, por exemplo, onde os usuários de redes sociais muitas vezes criam para si usuários com dados falsos, muitas vezes para se manter no anonimato.
Porém, ao falsificar documentos ou mentir sobre sua identidade perante juramento, torna-se um crime de falsa identidade. Esse crime pode arrecadar uma multa ou de três meses a um ano de prisão, e classifica-se como o ato de atribuir para si ou para outros uma falsa identidade para obter alguma vantagem ou para causar dano a outra pessoa.
Psicologia – identificação de identidade
Do ponto de vista da psicologia, existem muitos significados ocultos nas alterações de identidade.
A expressão “alter ego” por exemplo, é usada para classificar um amigo cuja pessoa é capaz de confiar tanto quanto confia nela mesma. Porém, do ponto de vista psicológico, essa expressão é comumente associada à dupla personalidade, quando uma pessoa demonstra possuir várias personalidades distintas. Essa doença é chamada de Transtorno Dissociativo de Identidade.
Porém, a psicologia também estuda as intensas mudanças emocionais, como raiva, alegria, tristeza, decepção, entre outras, que podem interferir momentaneamente na personalidade da pessoa, porém, sem ser classificado como dupla personalidade.
Essa alteração é comum em adolescentes, quando a identidade do indivíduo está se formando sob grande tensão.
Identidade cultural e identidade social
A identidade cultural são todas as características de determinado povo. Suas roupas, fala, costumes, religião, comida, entre outras coisas, classificam-se como a identidade desse povo em específico.
Já a identidade social é como determinado indivíduo ou grupo é visto e classificado na sociedade.
Para definir sua identidade social, é levado em conta estado civil, profissão, classe social, idade, gênero, etc. A posição de cada pessoa numa sociedade é definida e julgada por esses valores. Um “advogado” normalmente não é visto socialmente falando da mesma forma que um “açougueiro”.
Por lei, são iguais e possuem os mesmos direitos e deveres, porém, a identificação social não leva em consideração a lei, mas sim, conceitos pré-estabelecidos pelas pessoas como sociedade para julgar as demais.
Identidade visual
Quando uma empresa começa seu processo de propaganda para que as pessoas a conheçam, ela necessita criar algo que a diferencia das demais. Uma marca, algo que seja facilmente reconhecido como posse daquela companhia.
Isso é a identidade visual. A tentativa de criar um símbolo ou representação gráfica impactante para quem vê, de forma que seja rapidamente associada à marca desejada.
Esse tipo de identificação é usado diariamente. Na verdade, ele está ao nosso redor todo o tempo, pois, toda marca que espera prosperar precisa ser conhecida.