Inteligência emocional é um pensamento trabalhado na Psicologia que se baseia na capacidade de identificar as suas emoções com mais facilidade, assim como avaliar sentimentos próprios, das demais pessoas e a habilidade de lidar com eles.
Para a filosofia Ikigai, a inteligência emocional é um dos fatores que contribui para grande parte do êxito e da liderança que uma pessoa pode exercer, ou seja, a inteligência emocional no trabalho.
Para se compreender melhor o significado de inteligência emocional, é importante remontar à história da Ciência. Provavelmente a primeira designação do termo refere-se ao naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) em sua famosa teoria sobre a Seleção Natural, em que apontava a relevância da locução emocional para maior adaptação e sobrevivência das espécies.
Em 1920, o psicólogo educacional americano Robert L. Thorndike (1910-1990) empregou a exlpressão “inteligência social” para relatar a habilidade de compreensão e motivação aos outros. Já para o psicólogo norte-americano David Wechsler (1896-1981), existem condições não intelectuais que influenciam acerca do comportamento inteligente, e somente a partir da descrição dos mesmos era possível se obter o modelo completo de inteligência.
Em 1983, o psicólogo norte-americano Howard Gardner (1943- ) apresentou a Teoria das Inteligências Múltiplas, que inclui as ideias de inteligência intrapessoal e de inteligência interpessoal, enquanto indicadores como QI são insuficientes para explicar a capacidade cognitiva completa.
Veja aqui tudo sobre o significado de QI.
É comum atribuir a Wayne Payne o uso primeiro do conceito de inteligência emocional trabalhado em sua tese de doutorado. Mas foi a partir de 1990 que a inteligência emocional ganhou mais popularidade através da obra do psicólogo norte-americano Daniel Goleman (1946- ) “Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”, entre outras obras.
De acordo com Goleman entende-se por Inteligência Emocional conceito de conseguir identificar os nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos, gerir as emoções bem internamente e nos relacionamentos que estabelecemos. Ainda segundo ele a inteligência emocional envolve cinco tipos:
- Autoconhecimento emocional – Envolve características de reconhecimento das próprias emoções e sentimentos
- Controle emocional – Capacidade de lidar com os próprios sentimentos adequando-os conforme a situação vivenciada
- Automotivação – Capacidade de dirigir as emoções para um objetivo ou realização pessoal
- Reconhecimento das emoções em outras pessoas – Reconhecer os seus sinais no outro e ter empatia de sentimentos
- Habilidade em relacionamentos interpessoais – As formas de interação com os demais indivíduos sociais.