Jurássico corresponde ao segundo período geológico da Era Mesozoica, que ocorreu entre 200 e 145 milhões de anos atrás e é marcado por duas principais características: o início da crescimento dos dinossauros na Terra e ao mesmo tempo a fragmentação da Pangeia, o uma massa sólida que formava até então um supercontinente na Terra.
O significado de Jurássico faz referência às montanhas de Jura, situadas no norte dos Alpes, na região que compõe a França, Suíça e a Alemanha, e que possuem muitas formações rochosas daquele período.
É no período Jurássico que a Pangeia é dividida em dois enormes blocos: a Laurásia, que corresponde ao que é hoje a América do Norte, a Europa e a Ásia; e a Gondwana, formada pela América do Sul, África, Austrália e Índia.
Nesse período começou a ocorrer a separação dos territórios, processo que levou mais de 100 milhões de anos, até formar os continentes como conhecemos. Nessa fase, a elevação dos oceanos fez com que eles adentrassem à terra e propiciassem o surgimento de vegetação e dos mares chamados de intracontinentais (caso do Mar Morto) e, consequentemente, da criação e evolução de várias espécies, os quais vão destacar nesse período os dinossauros.
Não à toa que o período Jurássico é comumente chamado de “Era dos Dinossauros”. Um dos animais do Jurássico é o Megalossauro, primeiro dinossauro a ser descoberto e descrito cientificamente como tal, em 1824, por William Buckland, apesar de um osso do Megalossauro ter sido encontrado em 1676. Porém, naquela época ninguém imaginaria que seria um animal pré-histórico.
Essa fase também é marcada pelo surgimento das reservas de petróleo, que ocorre por conta do acúmulo de sedimentos.
A Era Mesozoica é composta por três períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo. No Triássico a vida passa por grande transformação após a extinção ocorrida em seu período anterior, o Permiano. Foi no Triássico que começaram a surgir os primeiros dinossauros e répteis voadores, os pterossauros. Já o período Cretáceo marcou o ápice dos dinossauros (em especial os animais gigantes) e consolidou todas as modificações ocorridas no Triássico e no Jurássico, incluindo a fragmentação da Pangeia que separou todos os continentes.
O Jurássico, por sua vez, é dividido pela ciência em três períodos: Jurássico Inferior, Jurássico Médio e Jurássico Superior.
É a primeira etapa e ocorreu há cerca de 200 e 175 milhões de anos. Nesse período ocorria a fragmentação da Pangeia, com Laurásia ficando no Hmisfério Norte e Gondwana no Himesfério Sul.
O clima era árido e quente. Para se ter uma ideia, a região onde hoje é a Amazônia era ocupada por um deserto. Mas nem essas condições impediram o aparecimento de répteis pela terra e do surgimento dos crocodilos.
Se desenvolveu entre 175 e 161 milhões. Os continentes prosseguiram se dividindo e o aparecimento do Oceano Atlântico Norte foi a característica mais marcante desta fase.
Aqui o clima começou a ficar mais ameno, o que propiciou e intensificou a evolução e o aparecimento de novas espécies da fauna e da flora, em especial mamíferos e plantas.
Ocorrio de 161 a 145 milhões de anos atrás, foi o último período do Jurássico e que culminou com o Cretáceo. Aqui foi finalizada a separação entre Laurásia e Gondwana e esta última se dividiu entre Gondwana Oriental e Ocidental.
Com um clima mais quente e úmido, novas espécies de dinossauros surgiram, além de uma vegetação cada vez mais abundante.
O período Jurássico é muito utilizado no cinema por conta dos dinossauros. O filme mais famoso é Jurassic Park (1993), dirigido por Steven Spielberg. Na história, um bilionário e uma equipe de geneticistas criam em uma ilha um parque temático com dinossauros produzidos por meio de engenharia genética.
A obra venceu três Oscars e propiciou uma sequência de outros três filmes: The Los World: Jurassic Park (1997), Jurassic Park III (2001) e Jurassic World (2015) e há a previsão de uma nova sequência para 2018.
Há também Ataque Jurássico, de 2010. Dirigido por Collin Ferguson, a trama começa com um museu decadente que recebe três fósseis de dinossauros, que viram a atração do local.
O problema é quando, acidentalmente, o dono do museu traz os animais à vida. Irritados, os dinossauros trazem pânico e destruição à cidade, enquanto o dono do museu reúne uma equipe para acabar com os gigantes animais.
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