Juros são os rendimentos que se obtém quando se empresta dinheiro por um determinado período de tempo.
A palavra juros pertence a duas classes gramaticais distintas, uma é o substantivo e outra faz parte do verbo “jurar”, quando este é conjugado. Etimologicamente, o termo provém do latim “jus” e significa “direito, equidade ou justiça”.
O juro é o lucro obtido quando alguém empresta dinheiro a uma pessoa ou pode ocorrer quando acontece uma transação comercial de venda a crédito. Ele equivale a um ressarcimento ou uma compensação para aquele que fez o empréstimo ou transação comercial.
Para os credores, é uma forma de indenização, principalmente quando há atraso na quitação de um débito. As taxas podem variar muito, por este motivo é importante saber o valor das taxas antes de pegar emprestado um determinado valor ou ao comprar um bem e dividi-lo em muitas parcelas.
Para realizar essa negociação, é preciso ter alguns cuidados e observar o percentual de juros que uma instituição financeira ou banco cobra ao fazer esse empréstimo.
Ao emprestar dinheiro, é preciso pensar no risco agregado, ou seja, quanto maior for o risco de emprestar o dinheiro, maior vai ser a taxa de juros envolvida nesse tipo de transação.
Também é preciso pensar na inflação que pode ocorrer nesse período, assim como em uma taxa de compensação por não estar utilizando esse dinheiro em outro tipo de transação com menos riscos. E para terminar, observar o custo administrativo sobre a negociação.
Tipos de juros que são trabalhados no mercado financeiro:
- Juros de mora: são os juros cobrados pelo atraso em algum pagamento, esse conceito aponta para as taxas cobradas pelas instituições de cartão de crédito, por exemplo.
- Juros nominais: compreende a correção monetária do valor emprestado, isto é, as taxas são cobradas somente sobre a dívida liquida e não sobre a dívida bruta.
- Juros rotativos: são os juros cobrados pelas empresas de cartão de crédito, ou seja, são os cálculos feitos sobre o atraso da fatura ou sobre uma renegociação.
- Juros reais: é a taxa real de um empréstimo sem as taxas de correção monetária, isso só seria possível se não houve inflação.
Juros simples X juros composto
Os juros simples são mais fáceis de calcular, pois são definidos no início da transação financeira, isto é, eles são calculados somente sobre o valor principal, permanecendo com o mesmo valor da taxa de empréstimo até a quitação final da dívida.
Nos juros compostos, a cada período essa taxa pode ser diferente, ou seja, será cobrado juros sobre juros. Quando isso ocorre, o valor da dívida pode triplicar ou quadriplicar, ficando quase que impossível quitá-la.
Cheque especial
Uma das maiores taxas de juros de todos os tempos é a do cheque especial, que pode variar de banco para banco. Ela pode chegar a mais de 13% ao mês, neste caso, se a divida não for quitada haverá juros sobre juros.
Juros do Fies
A taxa de financiamento do Fies, Fundo de Financiamento Estudantil, é de 6,50% ao ano. Seu prazo de carência é de 18 meses para que depois de formado se comece a quitar a dívida.