Kitsch é um termo da língua alemã que significa coisa de mau gosto. Essa palavra surgiu após alguns artistas alemães utilizarem esse termo para fazer referência a algo reles, brega e cafona. Corresponde a algo criado para apelar ao gosto popular, que foi produzido para a aquisição da população em geral.
A primeira fez que essa palavra foi associada a coisas feias e bregas fora por volta do ano de 1870, quando artistas alemães começaram a relacionar esses objetos a coisas desagradáveis e sem nenhum valor. É um termo derivado da palavra Verskitchen, que originalmente tinha o conceito de fraudar e imitar uma obra de arte.
Kitsch é usado esteticamente em utensílios e produtos feitos para as grandes massas. São objetos baratos, muitas vezes simplistas ou de extremo mau gosto.
Ela pode ser considerada como uma manifestação cultural de uma sociedade emergente e proveniente dos avanços da industrialização e da tecnologia. A elevação de poder aquisitivo da classe média e o crescimento da urbanização fez com que esse grupo começasse a ter mais acesso aos bens materiais e dessa forma o poder de consumo só cresceu e de alguma forma alguns desses fatores podem ter contribuído para a expansão dessa nova definição.
Esse novo estilo surgiu na decoração como uma forma de rejeição a objetos verdadeiros e com o passar do tempo acabou se tornando uma expressão cultural que se expandiu para todos os tipos de manifestações artísticas, que de certa forma foram declaradas como fraudulentas.
O conceito de kitsch se propagou principalmente devido a Theodor Adorno, Hermann Broch e Clement Greenberg que confrontaram as obras modernas e de vanguarda.
A tendência kistch está associada a todas as áreas em que se utilizam cartazes, santinhos, bibelôs, etc. Na sociologia, na política e na economia e até mesmo na religião há manifestações consideradas kitsch.