Luta armada é como ficou conhecida a resistência armada contra regimes opressores. Na luta armada, os militantes entendem que a situação da sociedade requer uma ação drástica para que possa ser modificada, e por isso estes resolvem pegar em armas e declarar guerra ao regime opressor. A luta armada também pode ser chamada de guerrilha.
Na luta armada, um grupo de militantes ligados à política de oposição ao regime vigente em determinada sociedade, organizam ações que podem ser atentados, ataques a quartéis ou prédios públicos, visando desestabilizar o poder vigente com o fim de derrubá-lo e de colocar um regime diferente em seu lugar, como uma democracia, por exemplo.
Em geral, a luta armada segue uma tendência de esquerda, sendo formada por seguidores de Karl Marx e inspirados pelos êxitos dos revolucionários que armados conseguiram tomar o poder na Rússia e em Cuba. No Brasil, a luta armada apareceu em alguns períodos da história, sobretudo como resistência ao Regime Militar.
Luta Armada no Brasil
No Brasil, destaca-se a luta armada surgida para combater a ditadura vigente entre 1964 e 1985. O primeiro político brasileiro a propor a luta armada como resistência ao regime militar foi Leonel Brizola, mas todas as suas tentativas de organizar uma resistência fracassaram.
Contudo, outros militantes tiveram mais êxito, inspirados pelo grupo guerrilheiro liderado por Fidel Castro e Che Guevara, que livrou Cuba de uma ditadura e implantou o socialismo, alguns grupos no Brasil organizaram a luta armada causando alguns transtornos para o regime.
Os melhores exemplos de luta armada no Brasil são a Ação Libertadora Nacional ou ALN criada por Carlos Marighella, que organizou sequestros, assaltos e atentados para atingir o governo e a sua popularidade. Outro grupo importante de luta armada foi a Guerrilha do Araguaia, organizada pelo Partido Comunista do Brasil, PCdoB.