Matriz Energética

Matriz energética é o conjunto de todas as formas de energia que são produzidas e consumidas em um país.

O que é Matriz Energética:

O significado de Matriz Energética, portanto, é toda energia disponível utilizada nos processos produtivos onde é transformada, distribuída e consumida.

A matriz energética é uma conceito quantitativo de energia disponível de um país, ou seja, é a quantidade de recursos energéticos que um país ou região oferece. Através dela, é possível realizar o planejamento das atividades ligadas à produção, inovação, manejo, transporte e venda de energia.

As fontes primárias de energia são os recursos encontrados na natureza, contudo nem todos são adequados para a utilização final (dos consumidores de energia). As fontes primárias, atualmente são:

  • Petróleo,
  • Carvão,
  • Gás natural,
  • Urânio,
  • Vento,
  • Sol,
  • Água,
  • Biomassa, e
  • Fontes geotérmicas.

Hoje em dia, as fontes de energia são classificadas em renováveis e não renováveis.

A energia renovável é toda aquela que é não se acaba com o uso, ou seja, a partir de recursos naturais que não se esgotam. Exemplos são as energias: de biomassa, solar, eólica e hidroelétrica.

A energia não renovável, por outro lado, é aquela que tem recursos findáveis – que não possuem reposição e se esgotarão conforme a exploração. Exemplos são: a energia nuclear, o petróleo, o gás natural e o carvão mineral.

Matriz Energética Brasileira

O Brasil, entre os países industrializados, possui uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo.

Dados de 2014, a Matriz Energética do Brasil pode ser apontada como:

  • Hidráulica – 65,2% – nesse índice está presente a energia hidráulica produzida e importada pelo país.
  • Gás natural – 13% – é usado, principalmente, em residências e automóveis.
  • Biomassa – 7,2% – biocombustíveis, tais como o etanol.
  • Derivados de petróleo – 6,8% – não renovável, extremamente poluente, é usada como principal fonte de energia para motores de automóveis.
  • Carvão mineral e derivados – 3,2% – utilizado em termelétricas, principalmente.
  • Nuclear – 2,5%.
  • Eólica – 2%.
  • Outras – 0,1% – energia solar, por exemplo.

Uma curiosidade: durante os anos da década de 1940, o Brasil tinha aproximadamente 80% da energia gerada através da queima de lenha.

O desafio mundial hoje é utilizar fontes menos poluidoras, de modo que a qualidade do ar e do meio ambiente não sejam prejudicadas – diminuindo, portanto, o aquecimento global e o sério problema da poluição do ar em grandes cidades.

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