Mecenas é um substantivo masculino de dois gêneros. O termo se origina do nome Caio Cílnio Mecenas (em Latim Gaius Cilnius Maecenas), que foi protetor das artes e das letras do século I a.C.
O significado de Mecenas faz alusão a Mecenas, conselheiro de Augusto, imperador romano. Mecenas seria aquele que protege os escritores e os artistas, pois patrocinou a produção de diversos poetas e de outras artes na época do século I a.C.
Durante o Renascimento Cultural (séculos XV e XVI), o termo mecenas também era utilizado com frequência, visando designar todos os ricos e poderosos comerciantes, condes, príncipes, banqueiros e bispos que faziam o financiamento e investimento na produção de arte com o objetivo de obter reconhecido e prestígio da sociedade da época. Cada pessoa, dotada de poder ou dinheiro promovia concretamente a produção de determinado(s) artista(s) ou literato(s).
A ação de patrocinar e investir em arte e cultura é chamada de “mecenato”. É possível afirmar como o mecenato contribuiu para o desenvolvimento artístico do Renascimento, principalmente das artes plásticas (no caso da escultura e pintura), da literatura e da arquitetura.
Além dessa contribuição positiva para a arte e cultura, a burguesia se viu alcançando o status de nobreza com total facilidade através da prática do mecenato.
Em um sentido amplo, mecenato é conceituado como um incentivo financeiro para atividades culturais diversas, como, por exemplo, feiras de livro, exposições de arte, peças de teatro, restauração de obras de arte e monumentos, produções cinematográficas, entre outras.
Foi graças ao comportamento de Mecenas, durante sua influência em aconselhar o imperador Augusto, que vários governos procuraram utilizar seus artistas e intelectuais para melhorar a própria imagem.
Durante o período do Renascimento, em Roma, destacaram-se vários mecenas importantes. São eles: Cosme de Médici (1389-1464), Lourenço de Médici (1449-1492), Galeazzo Maria Sforza (1444-1476) e até mesmo Francisco I (rei da França).
Atualmente, o mecenato ainda existe e não só incentiva a produção cultural como também promove projeção política para quem destina recursos financeiros para tal.
Dessa maneira, é bem provável dizer que muitos dos projetos culturais atuais são fruto de uma tarefa articulada do poder político e econômico juntamente com o incentivo cultural, que fornece projeção aos mecenas – que ganha ligação de seu nome para com determinada obra de arte/projeto.
Foi a partir do século XIX que foi fácil de ser visualizado novos meios de utilizar o mecenato. Fundações foram criadas – e até hoje existem – que incentivam inúmeros projetos culturais. São exemplos nos Estados Unidos, que naquela época, nomes fortes como Rockfeller, Ford, Guggenheim e Whitney fizeram investimentos milionários em apoios culturais.
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