Nazismo é um substantivo masculino. O termo vem do Alemão Nazi, uma forma curta para Nationalsozialist, maneira como era chamado o “Partido Popular Alemão Nacional-Socialista” (em alemão: Nationalsozialistische Deustche Arbeitpartei)
O significado de Nazismo aborda uma ditadura que governou a Alemanha durante os anos de 1933 e 1945 – o período chamado de Terceiro Reich, que esteve sob a liderança de Adolf Hitler.
Com alguns detalhes tomados como base do fascismo, que teve seu desenvolvimento na Itália, o Nazismo foi uma ideologia nacionalista, imperialista e belicista que surgiu após a Primeira Guerra Mundial (que ocorreu entre 1914-1918).
Nesta primeira grande guerra, a Alemanha acabou sendo destruída de forma econômica, o que gerou grande revolta por parte dos cidadãos alemães, que colocaram a culpa no governo pela atual situação do país. Além disso, os alemães queriam mudanças – e mudanças drásticas.
O Partido Nazi teve seu surgimento no ano de 1919, sendo a abreviação para o Partido Popular Alemão Nacional-Socialista, como colocado em alemão anteriormente. Sua criação aconteceu a partir das ideias nacionalistas alemãs, associadas com os pensamentos antissemitas que estavam atrelados à sociedade daquela época.
O Partido Nazi emergiu naquele momento em que a derrota na Primeira Guerra deixou a Alemanha abalada. O objetivo inicial do Partido Nazi era atrair os trabalhadores para bem longe do comunismo – que estava se difundindo com rapidez pelo mundo. Logo, eles passaram a usar discursos anticapitalistas para seduzir estes trabalhadores e, como o passar do tempo, a luta antissemita começou a entrar em pauta.
Nesse caso, alegava-se que os problemas da crise que atacava a Alemanha eram de culpa dos imigrantes judeus, dos liberais e dos comunistas, pois eles iniciavam desordens e tiravam as oportunidades daqueles considerados “alemães puros” ou, como os próprios nazistas se denominavam, como a “raça superior”, a “raça ariana”.
A liderança do Partido Nazi estava nas mãos de uma figura que era até aquele tempo desconhecida, porém caracterizada por ter um discurso convincente e uma boa oratória que fazia com que o grupo fosse cativado imediatamente. Essa pessoa nada mais era que Adolf Hitler – o controverso e temido homem que foi responsável fazer o Nazismo crescer.
Com discursos racistas e eugênicos, e sempre bastante agitado, Adolf Hitler tomava como base suas ações a fim de defender a Alemanha.
Em 1923, Hitler tomou a frente em uma tentativa de derrubar o Estado, mas fracassou. O resultado foi sua condenação à prisão – durante o tempo em que permaneceu em cárcere, escreveu o famoso livro “Minha Luta” (em alemão, Mein Kampf). Tal obra se tornaria a inspiração do Nazismo.
O fortalecimento do Partido Nazi se deu graças à grande crise econômica ocorrida em 1929 (que se iniciou com a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, nos Estados Unidos). As condições de vida da população acabaram provocando um crescimento significativo pelos ideais nazistas.
Em janeiro de 1933, Hitler tomou o cargo de chanceler da Alemanha: era o segundo posto mais importante da época, estando somente abaixo do presidente. Não demorou muito para que ele se autoproclamasse Führer (que significa “líder”, em alemão”) e instalasse o Terceiro Reich, quando aconteceu a morte do presidente da Alemanha.
O Partido Nazista tornou-se o partido do Estado, enquanto todos os outros partidos políticos foram extintos. O Partido Nazi era o único permitido na Alemanha – Hitler transformou o país em uma ditadura com um único partido.
A partir desse momento – com a ditadura durando até sua derrota militar em 1945 –, uma força policial foi organizada por Adolf Hitler para deixar garantido que as políticas nazistas fossem aplicadas.
Foram criadas três principais forças de poder:
Assim, houve:
Em 1939, a Segunda Guerra Mundial teve início com o auge do nazismo no comando do território alemão.
As ideias antissemitas estavam cada vez mais fortes. Por conta disso, os nazistas faziam perseguições, torturas e matavam quem consideravam “impuros” (que não eram da raça superior ariana), como, por exemplo, os comunistas, os negros, os homossexuais e quaisquer outras pessoas que se enquadravam nessas características.
O que pode ser destacado é o auxílio de Joseph Goebbels, que era cineasta e ministro da propaganda nazista. Goebbels era quem controlava os meios de comunicação do país, criando campanhas publicitárias que alienavam o povo no sentido de promessas de um “mundo melhor” para o povo alemão, sempre a partir da premissa da supremacia da raça ariana, dominante em relação a todas as outras.
O Nazismo adotou uma tática que, infelizmente, poderia ter sido muito eficaz. Com as ordens de Hitler, aconteceu o Holocausto – período em que se iniciou o genocídio da população judia e de outras etnias que não eram tidas como “dignas” para estar no território da Alemanha.
A estratégia para cumprir os objetivos do Nazismo foi chamada de “Solução Final” ou ainda como “Solução Final para a Questão Judia”.
Muito mais sangrento que a Primeira Guerra Mundial, o holocausto ocasionou a morte de milhões de judeus, que eram encaminhados para os Campos de Concentração e de Trabalhos Forçados. Não há uma maneira de determinar o número exato de mortos através dos campos de concentração – muitas obras afirmam a quantia de seis milhões, enquanto outros apresentam cinco milhões de pessoas.
Entretanto, cabe lembrar que cada vida que foi ceifada era uma história e que passou por momentos de terror. O que pode ser deixado claro é que mais de 1,5 milhão de judeus assassinados eram menores de 14 anos – o que é um pequeno resumo desta imensa catástrofe.
Por sorte, a Alemanha foi derrotada mais uma vez. Adolf Hitler se suicidou em seu esconderijo em 30 de abril de 1945.
Suástica é uma palavra que vem do Sânscrito e significa “ser feliz”. É tida como símbolo de boa sorte por várias culturas, tanto que era um ornamento nas moedas da Mesopotâmia há 3 mil anos a.C., bem como em artes dos povos bizantinos e dos primeiros cristãos.
A cruz suástica foi um dos símbolos mais usados pelo Nazismo, adotado em 1920 por sugestão do poeta Guido von List. Era um símbolo forte e que atraia os olhares, o que era exatamente o que a propaganda nazista queria: o apelo às massas humanas.
A forma gráfica da suástica nazista representava a ideia de movimento, uma maneira de promover o progresso da nação da Alemanha.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o símbolo foi aposentado e é visto com uma conotação totalmente negativa, sendo também proibido de ser incentivado ou de ser apreciado em locais públicos. No Brasil, o uso da suástica com conotação racista ou mesmo para fazer apologia ao Nazista resulta em pena de detenção de 2 a 5 anos.
Grupos neonazistas, tais como a Ku Klux Klan, Stormfront e os Skinheads, propagam conceitos e ideais do Nazismo. Alguns membros ainda usam a cruz suástica como uma forma de afirmar a busca de inspiração no Partido Nazi e nas atrocidades que cometeu durante a Segunda Guerra Mundial.
Muitas organizações nazistas chegaram ao Brasil entre os anos de 1933 e 1938, com o intuito de atrair a população de imigrantes alemães que estavam estabelecidos nos estados do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).
Conforme os historiadores, o movimento nazista não teve muita adesão pelos descendentes de alemães que no Brasil residiam. Entretanto, muito se fala sobre o Brasil ser o país fora da Europa com maior número de adeptos dessa ideologia, de acordo com a opinião de pesquisadores.
O Partido Nazista no Brasil acabou um tempo depois do decreto do Estado Novo de Getúlio Vargas, onde havia proibição de toda a atividade político-partidária aos estrangeiros.
Em 1942, o Brasil se envolveu na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados. No Estado brasileiro, ocorreram perseguições aos nazistas a partir de 1938 (para os estrangeiros “não aculturados”) e após 1942 por serem inimigos de guerra.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota dos nazistas, muitos dos condenados alemães acabaram se refugiando em território brasileiro. Um exemplo é o famoso médico Josef Mengele, ou como foi popularmente conhecido “Anjo da Morte” – Mengele praticou diversas experiências médicas assustadoras em prisioneiros em campos de concentração.
No fim, ele acabou morrendo afogado em Bertioga, no interior de São Paulo.
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