A papoula, no Brasil, ou papoila, em Portugal, é uma flor da família das Papaveraceae (pertencente à ordem Ranunculales) e é muito comum encontra-la no hemisfério norte.
É conhecida popularmente como papoula dormideira, a qual é utilizada para se obter o ópio (do qual é gerado o narcótico). A flor já era conhecida pelos médicos gregos da Antiguidade e na mitologia era associada ao deus Hipnos (do sono e pai de Morpheu).
A papoula é uma bela flor, cujas cores podem ser: branca, vermelha, rosa e roxa. E a mesma pode significar extravagância, fertilidade e ressurreição, assim como falsa paixão, sonho e também sono.
O ópio é retirado da flor a partir do látex presente em sua capsula quando esta ainda se encontra verde. O suco dela retirado é leitoso e contém algo em torno de 25 alcaloides, inclusive, a morfina e a codeína (que gera a heroína, a qual é o resultado de uma modificação química sofrida na fórmula da morfina).
Deste modo, todos os alcaloides presentes no ópio são considerados narcóticos e por isso podem provocar forte dependência em uma pessoa, a qual terá experiências como euforia de sonhos e consequente sedação que provoca uma sensação de bem estar.
Em casos de dependência em que o uso do ópio se torna constante e prolongado o individuo pode sofrer envenenamento crônico que pode leva-lo a uma deterioração física e, no pior dos casos,a morte. Em momentos de abstinência, esse indivíduo pode sofrer de insônia, intensas dores musculares e até náuseas.
Países como a Tasmânia e a Tailândia permitem o cultivo da papoula, principalmente para fins religiosos. Entretanto, quando o cultivo é realizado com outros fins a pessoa envolvida poderá ser detida como é o caso do grupo dos Hmong que são de origem chinesa e vivem na Tailândia. Se infringirem a regra, ainda que tenha sido praticada por um só membro, o grupo poderá sofrer as consequências.
Como recurso terapêutico, um dos primeiros estudiosos da planta foi o médico e alquimista suíço Paracelso, que criou um suco concentrado (o láudamo) para curar várias doenças e auxiliar no rejuvenescimento.
Por volta de 1803, o cientista alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertürner (1783 – 1841) isolou as substâncias narcóticas do ópio e criou o que hoje é conhecido como Morfina, a substância que, até hoje, é conhecida como a mais forte para o combate de dores crônicas.
Como chá, a papoula é preparada por meio de infusão para eliminar os sintomas de ansiedade e estresse, além da coqueluche, bronquite e asma, além de outras enfermidades que inflamem as vias aéreas. É também indicada para pessoas que sofrem com dores de dente devido ao seu efeito anestésico.
O preparo da papoula pode ser efeito através de infusão, salada, xarope e decocção (forma de preparo em que algumas partes da planta são fervidas em poucos minutos junto com a água).
Na culinária, as sementes da papoula são muito utilizadas em saladas, pães e bolos, e as mesmas são extraídas da planta quando já se encontra seca. Contudo, o controle de aquisição é realizado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O órgão só proíbe quando há o plantio em longa escala.
A papoula é um dos desenhos de tatuagem mais procurados e realizados, principalmente, na cor vermelha brilhante. A sua presença no corpo é encontrada nos ombros, nas costas, barriga e braços e representam a homenagem aos soldados que morreram em combate durante a primeira guerra mundial.
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