Paroxismo é um termo amplamente utilizado no campo da medicina para se referir ao ponto de intensidade máxima de uma doença ou dor, indicando que se trata do ponto agudo dos sintomas. Alguns sinônimos de paroxismo são auge, ápice e cúmulo.
O paroxismo de tosse talvez seja o mais conhecido, pois a tosse é uma manifestação sintomática comum a diversas doenças. O sintoma de tosse pode se manifestar de uma maneira mais comum, todavia, quando o paciente tem um súbito aumento deste sintoma, havendo casos onde se constata tosse convulsiva, trata-se de um paroxismo de tosse.
O paroxismo cerebral se refere à atividade das ondas cerebrais anormais registradas pelo aparelho de eletroencefalografia. É possível que o neurologista constate um paroxismo de ondas lentas ou um paroxismo de ondas agudas, que são padrões anormais registrados pelo eletroencefalograma e que indicam certos tipos de paroxismos epileptiformes.
O sintoma mais comum em pacientes com feocromocitoma é a hipertensão arterial, e por consequência deste sintoma, outros surgem, tais como a sudorese, a cefaleia e palpitações. Em aproximadamente 50% dos casos de feocromocitoma, ocorre paroxismo deste sintoma, que é caracterizado por um aumento súbito da pressão arterial, que pode durar de alguns minutos até várias horas.
No caso da malária, há um ciclo da doença em que o parasita se instala dentro das hemácias do paciente e ali se desenvolve até romper esta célula, liberando novos parasitas na corrente sanguínea. Este exato momento é chamado de paroxismo malárico, que é quando os sintomas aparecem com maior intensidade.
O paroxismo de ansiedade é mais conhecido como o Ataque de Pânico ou, segundo a Classificação Internacional de Doenças, o Transtorno de pânico (F410). É definido em linguagem médica como “ansiedade paroxística episódica” e trata-se de um súbito e agudo aumento de ansiedade apresentado pelo paciente. Manifesta-se em sintomas como o medo de morrer, medo de perder o controle e enlouquecer, asfixia, tontura, adormecimento ou formigamento de membros dentre outros sintomas.
Paroxismo Histérico
Paroxismo histérico era uma forma de tratamento da histeria feminina praticado no final do século XIX. Acreditava-se que a doença histérica era causada pela repressão dos desejos sexuais da mulher. O médico provocava o orgasmo por meio da estimulação pélvica ou fazendo uso de hidroterapia, esta última consistia em jatos de água na região da vagina com o mesmo objetivo da massagem pélvica. Foi neste período que Freud se debruçou sobre o tema juntamente com Breuer e promoveu uma investigação conjunta da histeria. O trabalho dos médicos culminou com a descoberta do inconsciente e a criação de uma nova e revolucionária terapêutica para o tratamento de pacientes histéricas, a psicanálise