Preguiçoso é uma palavra pertencente à classe gramatical dos adjetivos. Etimologicamente, esse vocábulo tem sua origem no Latim “piger”, que por sua vez, vem da palavra “pinguis” que significa volumoso ou gordo, com sentido conotativo para lento ou pesado.
Segundo a descrição de vários dicionários, preguiçoso é aquele considerado mandrião, que não gosta de trabalhar ou não demonstra empenho na execução de qualquer atividade. É a Pessoa lenta, desanimada, mole ou que gosta de vadiar.
Já o substantivo, preguiça, vem do latim “pigritia” e significa pouca disposição para realização de uma tarefa, ou mesmo uma forte aversão ao trabalho.
Exemplos:
“Aquele homem é um grande preguiçoso. Prefere pedir dinheiro aos outros a trabalhar para prover seu próprio sustento.”
“Alunos preguiçosos, que não estudam, nunca conseguirão ter bons resultados no Enem, ou seja, no Exame Nacional do Ensino Médio.”
“Carlos é um mandrião, basta ver um trabalho que sai correndo.”
“Aqueles garotos são muito preguiçosos, preferem vadiar a estudar para ter um futuro melhor.”
Em inglês, o correspondente ao adjetivo preguiçoso é o termo “lazy” e o substantivo preguiça pode ser traduzido como “laziness”.
Veja um exemplo:
“My classmate is smart, but very lazy.” (Meu colega é inteligente, mas muito preguiçoso).
Outros sinônimos para lazy em inglês podem ser:
De acordo com a medicina, principalmente a psiquiátrica, não há como definir a preguiça como sendo uma patologia. Porém, muitas vezes, a preguiça pode ser um sintoma de alguma doença que está acometendo o indivíduo.
Muitas doenças, como a Narcolepsia (excesso de sonolência), depressão, fadiga crônica, verminoses ou outras patologias podem causar um estado de moleza, passividade, sonolência, cansaço ou fraqueza na pessoa, o que muitas vezes pode ser confundido com preguiça.
Enfim, o preguiçoso nem sempre está doente, mas algumas doenças podem levar a pessoa a ter vários sintomas relacionados à preguiça. Somente alguns exames médicos poderão definir com exatidão essa questão.
Bem, como foi falado, a preguiça não é uma doença, e como tal, não há cura para a preguiça em si. O que há é o tratamento para as patologias que podem causar o quadro de sintomas que estão relacionados a ela.
Mas há algumas condições, como o sedentarismo, obesidade ou mesmo comodismo, que podem estar atrapalhando o desempenho físico e mental do indivíduo.
Nesses casos, recomenda-se uma mudança de hábitos alimentares, a prática de atividades físicas, a redução do estresse, a eliminação do fumo e a redução do álcool para que o organismo possa voltar a funcionar de maneira mais equilibrada e sadia, reduzindo assim, o quadro relacionado à preguiça.
Há relatos de que no ano de 1905, uma revista chamada Scientific American publicou uma reportagem sobre um médico alemão que dizia ter criado uma substância capaz de curar a preguiça.
Segundo a mesma, essa substância havia sido testada em animais e se mostrou capaz de aumentar a resistência do corpo humano. Porém, não se sabe, até hoje, que rumo essa pesquisa tomou, pois não se ouviu falar mais nada sobre a tal substância que prometia a cura das pessoas preguiçosas.
De acordo com historiadores, até o século VII a preguiça não era considerada pecado. Ela foi acrescentada a tão temida lista dos 7 Pecados Capitais pelo, até então, Papa Gregório, também chamado de O Grande.
Gregório, O Grande, teria se inspirado nas Epístolas de São Paulo para elaborar sua temida lista de pecados capitais, que porventura eram a luxúria, ira, avareza, gula, inveja, soberba e a preguiça.
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