Reforma Protestante

A Reforma Protestante foi um movimento que impulsionou uma profunda mudança na igreja católica no século XVI.

Nessa época, os protestantes se opunham ao domínio do Papa sobre a comunidade cristã e buscavam que a igreja retomasse todas as raízes existentes no primeiro cristianismo.

A reforma protestante iniciou-se na Europa Central e foi liderada por Martinho Lutero, o sacerdote que interpretou as doutrinas medievais por intermédio das escrituras sagradas.

A partir desse movimento é que começou a criação de diversas igrejas e todas afirmavam que estavam fora da autoridade do Papa.

Muitos outros religiosos, intelectuais e políticos motivaram a reforma protestante.

Com a queda de inúmeras ordens da igreja católica viu-se a necessidade de desenvolver uma reforma na igreja. No entanto, muitos sacerdotes estavam praticando atos ilícitos e mundanos como, por exemplo, a venda de indulgências.

Para Lutero, o evangelho era para ser pregado livremente e não ser alvo de comercialização.

Vários membros da realeza tinham o intuito de tomar posse dos bens da igreja e até mesmo dominá-la para que assim pudessem ter suas riquezas aumentadas e conseguirem muita influência e poder.

O poder papal, na época da reforma protestante, foi praticamente subtraído depois que houve a separação entre Roma e Avinhão, e, além disso, aconteceu também a reforma cúria que não agradou boa parte de cristãos considerados importantes.

O líder da reforma protestante, Martinho Lutero, escreveu algumas teses reprovando a prática de indulgência. Esses textos foram se espalhando rapidamente, causando descontentamento, quase por completo.

Alguns que faziam parte do clero e da nobreza apoiavam as ideias de Martinho Lutero, porém; à princípio, não desejavam se separar da igreja.

O Édito de Worms foi um documento editado em 1521 com o objetivo de proibir os escritos de Lutero e o classificou como sendo inimigo do Estado.

A reforma protestante passou por diversas ameaças incluindo a revolta dos anabatistas e dos camponeses. Mas, apesar de todos os obstáculos, a reforma se manteve firme e causou muitas alterações nos regimes eclesiásticos.

Devido ao apoio de autoridades civis, a reforma protestante conseguiu reformar várias igrejas cristãs estatais.

Mesmo tendo diferenças entre as inúmeras igrejas fundadas, todos os nomes importantes envolvidos davam ênfase de que a Bíblia é o documento fundamental da revelação divina.

Contrarreforma

A reforma católica, ou contrarreforma, foi a resposta da igreja católica à reforma protestante.

O Concílio de Trento, instituído por Gregório XIII e Pio V, foi a principal ferramenta de reorganização do catolicismo, ou seja, da renovação da igreja católica.

Esse concílio teve como objetivo restaurar a união na igreja e trazer à tona a fé por meio de uma reestruturação da disciplina religiosa.

Para definir com clareza a doutrina e remediar os abusos da igreja, o Concílio de Trento tomou uma série de medidas, como:

  • Estabelecimento que as crenças católicas podiam ter dupla origem.
  • Organização da disciplina do clero.

A consequência mais relevante do Concílio de Trento foi o fortalecimento da autoridade papal que, desde então, passou a ter a última palavra sobre todos os dogmas defendidos pela igreja católica.

A contrarreforma teve um grande significado para o catolicismo e foi capaz de fazer com que a igreja católica colocasse uma barreira contra o crescimento do protestantismo e reconquistasse alguns dos territórios que antes ela havia perdido com a reforma protestante.

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