O Renascimento surgiu após o fim de um conturbado período da Idade Média, também conhecido como Idade das Trevas, quando a expansão marítima e o contato com as civilizações asiáticas permitiram a ascensão do comércio diversificado e a interação cultural.
O significado de seu nome deriva da ideia de um ressurgimento da arte, literatura e ciência após um longo período histórico sem qualquer avanço significativo nessas áreas. Porém, esse movimento gerou não apenas mudanças para a Europa Medieval, como também, para todos os preceitos que futuramente moldariam a Idade Moderna.
Para entender precisamente a ideia por trás desse período histórico, é preciso compreender algumas características primordiais.
A Renascença (como também é conhecido) buscava retomar conceitos há muitos anos perdidos da cultura greco-romana, embora tentasse adaptá-la para sua própria cultura. Sendo assim, a literatura, arte, filosofia etc, tudo era remetido à cultura grega.
Uma das características mais interessantes desse período foi a criação do Humanismo, que nada mais é que uma visão de mundo tendo em foco o Homem como centro de todas as coisas, o ponto focal das mudanças ocorridas, pensamento esse que contradizia o conceito medieval de Deus como o centro de tudo. Essa filosofia incentivava o conhecimento e a formação do senso crítico.
Evidente que a mistura cultural e comercial gerou uma consequência interessante: a reforma artística, literária e científica. Entre outras inovações, a partilha de ideias gerou um novo tipo de pensamento chamado Iluminismo.
O contato asiático e explorações marítimas tornaram-se importantes fatores que geraram muitos lucros para os comerciantes (gerando também a casta burguesa). Essa rentabilidade possibilitou a criação de grandes cidades, gerando centros urbanos.
Esses centros tornaram-se lugares altamente rentáveis, criando até mesmo novas profissões. Muitos viram uma oportunidade de melhorar seu estilo de vida, abandonando a agricultura (principal área de trabalho da população por séculos) para tentar a vida nas novas cidades que se formaram.
A revolução ocasionada pelo Renascimento favoreceu, entre outros tipos de manifestações criativas, a literatura. Sem mais o controle da mentalidade religiosa extremista e com a ascensão científica, os escritores da época sentiram a liberdade de expandir seu tipo de escrita ao limiar de sua imaginação.
Muitos escritores da época costumavam também utilizar o ambiente e estado social em que viviam como base para suas obras.
Um exemplo de escritor renascentista foi Michel de Montaigne. Ele inaugurou um estilo de escrita ensaio, onde analisava a educação, costumes e conceitos social de onde vivia, expressando suas visões sobre a totalidade humana. Atualmente, suas obras são comumente usadas para promover variadas reflexões filosóficas.
Nicolau Maquiavel foi um importante historiador e poeta que foi responsável por iniciar o pensamento político atual, escrevendo sobre o Estado e governo de sua época. Sua principal obra é O Príncipe.
Willian Shakespeare é conhecido como representante do movimento inglês, o maior escritor da Inglaterra e um dos maiores do mundo. Sua obra mais conhecida é Romeu e Julieta, embora muitos outros dramas de sua autoria são muito famosos, como Hamlet, Rei Lear e Macbeth. Também tem comédias famosas como A Megera Domada e O Mercador de Veneza.
A arte foi muito beneficiada pelo Renascimento. Desde o âmbito da arquitetura até a pintura, todos os campos artísticos tiveram revoluções em seus antigos estilos e criação de novos, como estilo barroco.
O realismo das obras e mesmo a exposição da sensualidade foi bastante utilizada nesse período.
Os principais nomes renascentistas no campo da arte são Leonardo da Vinci, Michelangelo di Lodovico, Sandro Botticelli, etc.
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