Rosa do deserto, também chamada de flor do deserto ou lírio-impala, é uma planta de origem sul-africana e da Península Arábica, com nome científico Adenium obesum e parte da família Apocynaceae.
A origem do nome rosa do deserto vem de sua resistência a solos áridos (assim como o do deserto) e pelo caule mais desenvolvido que armazena água e nutrientes em seu interior – que também promove maior resistência em caso de ventos fortes.
Embora estejam habituadas com climas do deserto, as rosas do deserto se adaptam facilmente a climas tropicais. Em temperaturas inferiores a 14ºC elas podem morrer – nessa situação, deve ser cultivada em estufas.
A rosa do deserto pode alcançar até 4 metros de altura e até um metro e meio de largura. Sua base – quando muito larga – pode lembrar a estrutura de um baobá gigante.
Muitos dos que admiram essa planta preferem cultivá-la em um tipo de bonsai, mesmo que não seja uma planta com as características básicas para uma criação desse tipo.
A rosa do deserto possibilita a enxertia, e por isso, muitos colecionadores e admiradores conseguem variedades diferentes na mesma planta.
Possuindo uma maravilhosa e exuberante floração, a rosa do deserto tem suas flores em formato de tubo, possuindo cinco pétalas. Sua floração máxima acontece na primavera – com tons que variam entre branco, vinho escuro, lilás e vermelho.
A polinização da rosa do deserto deve ser manual ou pode-se adquirir mudas.
Seu cultivo possui cuidados, especialmente com a quantidade e qualidade das podas que serão realizadas – há a necessidade de ficar atento para não deformar a planta. A rosa do deserto gosta de sol e de pouca sombra. Pode-se cultivá-la através de sementes ou estacas.
Atualmente, a rosa do deserto é mais cultivada em países como a Tailândia, Vietnã, Indonésia e Taiwan.
Mineral Rosa do Deserto
A rosa do deserto é uma espécie de selenita, uma formação mineral composta por sulfato de cálcio hidratado (gipsita) ou também pode ser uma variação de sulfato de bário (barita). A diferença é a escala de dureza: a barita supera a gipsita.
Embora esteja identificada no índice de cristais, esse mineral não é considerado um cristal, mas somente um agregado cristalino, ou seja, somente uma pedra.
A coloração da rosa do deserto se dá pelo resultado da acumulação de partículas de gesso na areia, criando uma coloração clara e arenosa. Se houver presença de ferro, a coloração pode ser mais escura.
A forma do mineral acontece pela evaporação da água da chuva juntamente com o processo erosivo que o vento provoca.
A palavra selenita vem do termo “Selene”, que era – para a mitologia grega – a deusa da lua. Muitas pessoas acreditam que a rosa do deserto tem poderes curativos e também outros atributos, como, por exemplo:
- Conceder clareza mental,
- Sucesso nos negócios,
- Ver a verdade interior,
- Suavizar sentimentos,
- Promover maior amabilidade ao portador,
- Proporcionar mais gentileza e tolerância para com outras pessoas.