Sociopata é uma palavra proveniente da junção do conceito de sociedade, provindo de societas, no latim, com o significado de associação amistosas com outras pessoas, e de patia, o sufixo originário do grego páthe, indicando um estado passivo, um sofrimento ou doença que alguém esteja sofrendo.
Sociopata é, portanto, o designativo para descrição de uma pessoa que sofre de sociopatia, uma doença mental que a psicopatologia considera proveniente de um comportamento impulsivo, hostil e antissocial.
A exemplo de outros tipos de doenças mentais, a sociopatia é classificada como transtorno de personalidade, apresentando como sintomas o egocentrismo exacerbado, levando a pessoa que sofre do problema a não ter qualquer consideração com relação às emoções e opiniões de outras pessoas com quem convive.
Uma das características do sociopata é sua falta de apego aos valores morais da sociedade, sendo capaz de simular sentimentos com o único objetivo de manipular as pessoas à sua volta. O sociopata também é uma pessoa que, geralmente, não possui capacidade de controlar suas próprias emoções negativas, o que dificulta o seu relacionamento estável com outras pessoas.
Na Psiquiatria e na Psicologia, o sociopata é o indivíduo que possui um Transtorno de Personalidade Antissocial, e esse problema o impede de se adaptar aos padrões de comportamento da comunidade em que vive. As pessoas portadoras de sociopatia podem se tornar perigosas, exibir comportamento criminoso, iniciar seitas fanáticas, prejudicar até mesmo a si próprios e todos que o rodeiam.
Alguns dos indicadores de que uma pessoa seja Sociopata são a falta de remorso, o desrespeito à legislação e a facilidade de mentir em todas as situações, embora o diagnóstico completo só possa ser feito por um profissional que tenha autoridade e conhecimento para definir a sociopatia em alguém. No entanto, ao notar que a pessoa apresenta esses sinais, é necessário procurar um psicólogo para que prescreva o tratamento adequado.
Segundo os profissionais da área, o Sociopata não encontrará a cura durante toda sua vida, embora os efeitos do problema possam ser minimizadas através de psicoterapia e do uso de medicamentos. Com o tratamento, encontramos o Sociopata funcional, a pessoa que, mesmo sofrendo de sociopatia, consegue manter controle sobre a situação, não afetando significativamente seu relacionamento com as pessoas.
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatísticas de Transtornos Mentais, tanto a sociopatia quanto a psicopatia são transtornos antissociais, com características semelhantes, podendo até mesmo, em alguns casos, serem consideradas como doenças idênticas.
Os traços em comum entre as duas doenças mentais são a falta de consideração com as normas sociais, direitos e leis, falta de sentimento de culpa ou remorso e comportamento violento.
A grande diferença, no entanto, é que o psicopata pode se apresentar como uma pessoa popular, com grande carisma, que exerce cargos de liderança e que, com isso, conseguem atrair a atenção das pessoas para si. Dessa forma, o psicopata consegue se sentir confortável entre as pessoas, encontrando aí a oportunidade para manipular todos à volta em seu próprio benefício.
O Sociopata, por seu lado, não é tão maleável quando se trata de contextos sociais, sendo considerado, na maior parte das vezes, como uma pessoa antissocial. Contudo, mesmo com essa característica, o Sociopata tem capacidade de fingir e de forçar sentimentos.
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