Sunitas são povos que seguem o Islamismo, são mais conhecidos por “Povo do Suna e da Coletividade”. Essa definição é usada para designar o “Suna” ou “caminho percorrido”. Termo dado aos atos e palavras de Maomé e aos seus discípulos que afirmam estarem seguindo os caminhos da coletividade mulçumana.
Maomé fundou o Islamismo e escreveu o Alcorão, o livro sagrado dos mulçumanos. Os grupos Islâmicos começaram a surgir após a sua morte. Ele morreu em Medina, na Arábia Saudita em 632 D.C.
O povo acredita que ele seja o último profeta do Deus de Abraão. Em decorrência da constante briga existente entre seus fiéis, o país se afundou cada vez mais em uma terrível guerra civil. Todas as seitas queriam o poder de Maomé e liderar o povo de Abraão.
Devido a essa disputa, surgiram dois grupos distintos: os Sunitas e os Xiitas.
O povo Sunita acredita que Maomé não tenha deixado nenhum sucessor legítimo e que o seu substituto deva ser escolhido entre o próprio povo da comunidade. Que deveria haver uma votação e os fiéis decidiriam então, quem seria o sucessor de Maomé.
Os Sunitas são mais abertos e flexíveis em relação as suas tradições e ao diálogo entre outras pessoas e adeptos de sua crença. Eles foram os primeiros a assumir o poder após a morte de seu líder.
Os Xiitas
A seita Xiita foi fundada pelos seguidores de Ali Abu Talip, parente de Maomé (além de primo, também era genro), considerado por eles sucessor legítimo do chefe Islã. Seus discípulos só consideram e reconhecem como seus lideres os descendentes diretos do líder morto, nesse caso, Ali.
Eles não aceitam os Sunitas como autoridade e por esse motivo vivem em guerra pela disputa do poder. É uma briga política que já matou milhões de pessoas.
Os Xiitas estão segmentados em diversos grupos espalhadas por todo oriente. São os Zaiditas no Iêmen, os Ismaelitas no Irã e na Índia, Imanitas na Síria e com maior número no Irã.