Supernova é o termo utilizado pela astronomia para denominar o corpo celeste formado pela explosão de uma estrela que está em colapso e cuja massa é aproximadamente 10 vezes superior à massa do Sol.
A explosão de uma estrela não é um fenômeno raro no Universo, todos os anos são descobertas entre 20 a 25 novas Supernovas em galáxias muito distantes, porém, na Via Láctea, a explosão de uma Supernova é um fenômeno considerado raro, pois segundo a NASA, agência espacial norte-americana, somente 6 Supernovas foram identificadas ao longo dos últimos mil anos.
Os primeiros estudos da era moderna sobre as Supernovas foram realizados pelo astrônomo alemão Johannes Kepler, em 1604, e desde então este corpo celeste tem chamado a atenção dos astrônomos, pois o seu estudo possibilita compreender muito fenômenos do Universo.
A luz da explosão que originou a Supernova estudada por Kepler, também conhecida como Supernova de Kepler, ou SNR, foi vista pela primeira vez em outubro de 1604, dentro da constelação de Ophiuchus, localizada a aproximadamente13000 anos-luz de distância da Terra.
Os registros históricos demonstram que antes da Supernova avistada por Kepler, em 1572, o astrônomo dinamarquês, Tycho Brahe e, outros astrônomos da época, avistaram, sem a ajuda de equipamentos astronômicos, o surgimento de uma Supernova.
O fenômeno colocou em cheque o princípio aristotélico da imutabilidade do firmamento, defendido pela Igreja ao longo de mais de 1500 anos.
A explosão que gera uma Supernova é de imensa magnitude e ocasiona uma onda de choque de velocidade surpreendente, podendo alcançar 35 milhões de km/hora e deixar uma nuvem de detritos em expansão constituída de gases diversos, partículas espaciais, buracos negros e os mais diversos corpos celestes.
Recentemente foi descoberta a mais nova Supernova da Via Láctea, denominada G1.9 + 0.3, cuja idade foi estimada entre 110 e 140 anos e trouxe grande entusiasmo ao mundo da astronomia, pois possibilitará uma melhor compreensão dos fenômenos relacionados à “morte” de uma estrela.
Os estudos desta Supernova “bebê” indicam que se trata de uma Supernova, originária da explosão de uma anã branca, ocorrida na segunda metade do século 19.
Para realizar o estudo das Supernovas existentes na Via Láctea e em outras galáxias, a NASA, conta com as informações advindas de telescópios espaciais destinados a auxiliar a humanidade a entender melhor como se dá o nascer e o desenvolvimento do Universo.
Os principais telescópios espaciais, também denominados de observatórios espaciais, são o Hubble, o de Raios Gama Compton, o de Raios-X Chandra e o telescópio espacial Spitzer.
Sensacionalismo é um tipo de viés editorial, presente essencialmente na mídia em massa, no qual…
Ansiedade é um estado psíquico marcado por um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão,…
Cleptomaníaco é o indivíduo que sofre de cleptomania, ou seja, é incapaz de resistir à…
Imunidade parlamentar é a expressão empregada para se referir ao agrupamento de garantias oferecidas aos…
Este site utiliza cookies.