Unção dos enfermos é um rito cristão no qual os enfermos são ungidos com um óleo sagrado.
O que são Unção dos Enfermos?
Sua origem e significados, para os cristãos, se encontram nas palavras do apóstolo Thiago e do próprio Jesus Cristo, quando enviou seus discípulos para continuar sua missão. No evangelho de Marcos, está registrado que eles “expulsavam demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo”.
Significado de Unção dos Enfermos
Na Igreja Católica, o ritual cristão da unção dos enfermos, também conhecido como extrema-unção, tem como significados a aplicação (unção) de óleo bento, na testa e nas mãos do enfermo, acompanhada de uma oração litúrgica (unção dos enfermos oração) realizada pelo sacerdote ou bispo, que são os únicos integrantes da Igreja que podem administrar esse sacramento.
A unção dos enfermos tem sua origem e significados relacionado às palavras do apóstolo Tiago, quando este afirma que, em caso de doença, a comunidade deve intervir: “Mande chamar os Presbíteros da Igreja e orem sobre ele (o enfermo), ungindo-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará, e os pecados que tiver cometido ser-lhes-ão perdoados” (Epístola de São Tiago, Apóstolo).
O nome extrema-unção tem seus significados ligados ao fato de que, no passado, este sacramento era ministrado somente ao enfermo “in articulo mortis” (a ponto de morrer); por isso, a unção dos enfermos também é chamada de último sacramento pela Igreja Católica. Hoje, o ritual da unção dos enfermos pode ser realizado mais de uma vez, sempre que se trate de um caso de doença grave, embora permaneçam seus significados originais.
A Igreja Protestante, principalmente as seitas pentecostais, também realizam a unção dos enfermos, num ritual cristão que tem elementos em comum com o sacramento da Igreja Católica. Nele, o enfermo é ungido com um óleo previamente consagrado, e são relembradas as palavras do Apóstolo Tiago. Os significados da unção dos enfermos são bastante próximos para católicos e protestantes; entretanto, no caso dos protestantes, a ênfase do ritual reside na cura do doente, enquanto para o catolicismo, ele também representa uma preparação e fortalecimento da alma para enfrentar a morte.