Vacina é um substantivo feminino. O termo vem do Latim vacca, que originalmente significava “vacum, relativo à vaca”.
O significado de Vacina é um elemento feito com vírus ou bactérias – ou partes destes, mortos ou enfraquecidos – que é aplicada no corpo de um ser humano ou de um animal.
A vacina, após ser aplicada no organismo, irá provocar uma imunização (reação) do sistema de defesa – o imunológico – para que ele produza anticorpos (leucócitos) contra aquela substância, de modo que isso cure uma determinada doença ou mesmo uma infecção que já estava previamente instalada no organismo humano ou animal.
O organismo, graças à aplicação da vacina, fica preparado para agir rapidamente contra o agente patogênico. A vacina passa a trazer imunidade para a pessoa ou animal em relação a essa determinada doença – o sistema imunológico irá combater os agentes infecciosos, fazendo com que a doença nem se desenvolva ou mesmo que ela se desenvolva de forma branda.
As primeiras foram conhecidas há cerca de duzentos anos. Hoje em dia, existem muitas técnicas modernas que fazem a preparação de vacinas em laboratórios.
As vacinas podem ser aplicadas por via oral (pela boca) ou por meio de injeção. No mundo inteiro, a campanha de vacinação é uma das mais importantes medidas na prevenção contra doenças, protegendo o corpo humano!
Algumas reações são esperadas após a aplicação da vacina, dependendo também de pessoa para pessoa. As mais comuns são: febre, dor, cansaço e vermelhidão local. Estes sintomas aparecem por conta da estimulação que a vacina já está provocando na produção dos anticorpos, de modo que a defesa do organismo já esteja preparada para qualquer evento extraordinário.
Pode-se separar as vacinas em quatro tipos distintos:
- Vacinas atenuadas: são aqueles em que o microrganismo é obtido por meio de um animal ou indivíduo infectado, e é atenuado por passagens contínuas em meios de cultura ou culturas celulares, para que diminua o seu poder infeccioso.
São exemplos as vacinas contra a caxumba, rubéola, febre amarela, sarampo, varicela, BCG, poliomielite (oral) e rotavírus,
- Vacinas inativadas: são as vacinas que não possuem o poder infeccioso do agente, mas mantém suas características imunológicas, ou seja, elas conseguem induzir a proteção contra a doença.
São exemplos as vacinas contra a poliomielite (injetável), influenza, HPV, DTP (contra difteria, tétano e coqueluche), hepatite A e hepatite B.
- Vacinas conjugadas: são aquelas que são produzidas para combater distintos tipos de doenças que são causadas por bactérias denominadas encapsuladas.
É um exemplo a vacina pneumocócica 23 – nome que faz alusão a sua proteção para 23 tipos de pneumonia.
- Vacinas combinadas: são as que protegem a criança de várias doenças com somente uma dose (uma única picada).
É um exemplo a vacina hexa que protege contra a difteria, coqueluche, pólio inativada, tétano, HIB e hepatite B.