Volúpia é um substantivo feminino. O termo vem do Latim voluptas, que significa “prazer, ato de se deliciar”, relacionado, possivelmente, com velle, que quer dizer “desejar”.
O significado de Volúpia é o mesmo que luxúria ou voluptuosidade, ou seja, é a satisfação ou o prazer dos sentidos ou o prazer sexual excessivo e desenfreado. Volúpia se refere à lascívia.
Volúpia também pode abordar o prazer moral ou o próprio contentamento espiritual, embora sua principal vertente aborde o lado sensual, o deleite carnal.
De toda forma, volúpia pode abordar o excesso de prazer em geral. Por exemplo, as volúpias do trabalho, as volúpias da leitura, etc. Veja nas frases:
“Com volúpia, ele bebeu sem parar, aproveitando cada gota daquele refrescante vinho.”
“A volúpia é uma de suas principais caraterísticas. Você tem prazer com tudo!”
Na mitologia grega, Volúpia é a filha de Eros e Psiquê. Eros é o deus do amor, enquanto que Psiquê é a personificação da alma. Segundo a lenda, Eros declarou Psiquê sua esposa – deixando uma Afrodite ciumenta – após Psiquê cumprir quatro tarefas impostas por Afrodite, que considerava estes quatro trabalhos como impossíveis de serem realizados.
Psiquê, por ser mortal, bebeu a ambrosia, bebida que lhe conferia a imortalidade, permissão concedida por Zeus para que ela se casasse com Eros.
Na área da música, Volúpia é o nome de uma canção do Emicida. Os Paralamas do Sucesso também possuem uma música com o mesmo nome.
Volúpia é também o nome de uma poesia de Florbela Espanca.
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