Xiita é o nome que recebe aquele que segue o xiismo, uma das duas grandes vertentes do islamismo. A outra é o sunismo. Para os xiitas depois da morte de Maomé, seu genro e primo Ali passou a ser o seu legítimo sucessor. Xiita pode ser traduzido como partidário de Ali.
Historicamente, os xiitas tronaram-se então adversários dos sunitas. Essa divisão às vezes implica em diferenças e divergências pouco importantes, que não impedem uma convivência pacífica entre as duas facções, contudo, outras vezes, violência e mesmo guerras foram travadas entre os dois lados em busca de hegemonia política e em certos contextos históricos onde a intolerância religiosa prevaleceu.
As diferenças entre os xiitas e os sunitas podem ser compreendidas se fizermos um paralelo com a história do Cristianismo, onde diferentes visões sobre os ensinamentos da Bíblia e as palavras de Cristo, bem como disputas pelo poder levaram a cismas, enfrentamentos e mesmo guerras entre cristãos. E da mesmo forma que tivemos o surgimentos de diversas vertentes cristãs, como o Catolicismo, a Igreja Ortodoxa, o Protestantismo, cada uma dessas por sua vez dividida em uma série de outras facções e seitas, tivemos também as várias divisões dentro da religião mulçumana.
O Irã é o país do mundo que melhor exemplifica o que é uma nação xiita. Outros países em que existem grande presença xiita são o Iraque, Paquistão, Arábia Saudita, Líbano e etc. No Irã, os xiitas formam a elite governante e a maioria da população; no Iraque, por muitos anos teve uma maioria xiita governada por uma elite sunita liderada por Sadam Hussein, que reprimia com sua ditadura essa maioria, o que gerou muitos conflitos e instabilidade para o país.
Estima-se que algo em torno de 900 milhões de mulçumanos no mundo sigam a vertente sunita do islamismo, enquanto que algo em torno de 150 milhões seja xiita, ou seja, quase 90 % dos islâmicos do mundo são sunitas, enquanto os xiitas estão numa proeminente minoria.
Os sunitas formam o maior grupo mulçumano do mundo e dentro da fé do islã rivalizam com os xiitas. Os sunitas surgiram tempos depois da morte de Maomé, assim como os xiitas. Quando Maomé morreu começaram entre os seus seguidores uma série de discursões sobre o futuro da nova fé, sobre os preceitos do Corão e sobre quem deveria ser o novo líder do movimento ou califa, que quer dizer sucessor.
Um grupo optou por Abu Bakr, o elegendo como o primeiro califa. Abu Bakr era amigo de Maomé desde a infância e pai da mulher que viria a se tornar esposa do profeta, uma figura muito importante para a história, consolidação e divulgação do islamismo em seus primórdios. O grupo que aderiu a essa ideia e a aceita até hoje é conhecido como sunita.
O grupo xiita compreende aqueles que rejeitaram Abu Bakr como o primeiro califa do islã, e preferem a ideia de que o verdadeiro sucesso de Maomé seja Ali, primo que se casou com a filha do profeta árabe.
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